O Pálido Olho Azul (The Pale Blue Eye) acabou de chegar na Netflix. O filme tem direção de Scott Cooper, e se baseia no romance homônimo de Louis Bayard. O elenco inclui Harry Melling, Christian Bale, Gillian Anderson, Lucy Boynton e Charlotte Gainsbourg.
Na trama, Augustus Landor (Bale) investiga o caso de um assassinato em uma Academia Militar, em West Point, em 1830. Na sua investigação, ele conta com a ajuda de Edgar Allan Poe (Melling), que um dia virá a ser um grande escritor de mistério.
Além de referências às obras de Poe, como também do romance Bayard, O Pálido Olho Azul também tem inspirações em vários clássicos do cinema. Cooper elencou seis filmes que ajudaram a moldar O Pálido Olho Azul. Confira a seguir:
Drácula de Bram Stoker (1992)
Jonathan Harker (Keanu Reeves) é um advogado que vai para a Transilvânia prestar um serviço para o próprio Conde Drácula (Gary Oldman). O famoso vampiro se apaixona por Mina (Winona Ryder), a noiva de Harker.
Segundo o TUDUM, Cooper contou que este é um de seus filmes favoritos. “Descobri o Drácula de Bram Stoker pela primeira vez quando era adolescente. Continua sendo um favorito”.
E acrescentou: “A versão fortemente estilizada e única de Coppola é muito divertida e descendente do magistral Nosferatu de Murnau. Da produção e figurino à cinematografia, maquiagem e edição, este Drácula é um clássico indiscutível. Imagens icônicas e humor, humor, humor de um dos meus cineastas favoritos”.
Inverno de Sangue em Veneza (1973)
No filme, um casal tenta superar a morte da filha. Quando vão para Veneza, na Itália, duas irmãs afirmam que a filha está tentando entrar em contatá-los do além.
Cooper explicou a escolha do filme: “Um favorito pessoal. Com rara profundidade de personagem, um enredo notavelmente perturbador e um exuberante cenário de Veneza, Nicolas Roeg nos transporta para um mundo de erotismo assombroso, tragédia familiar e edição tecnicamente notável. Um filme verdadeiramente brilhante, com um dos grandes finais de terror que revisito anualmente”.
Assassino em Gosford Park (2001)
Em 1930, o que deveria ser um fim de semana calmo entre ricos e famosos numa casa de campo, acaba em uma investigação de um assassinato.
Cooper explicou o que mais adora no filme: “Um romance policial audacioso como só o grande Robert Altman poderia oferecer. O que há para não amar em uma rica galeria de personagens, todos com algo a esconder? Delicioso em todos os sentidos.”
Nosferatu (1922)
A obsessão de Nosferatu pela esposa de seu agente imobiliário acaba sendo sua ruína. Cooper explicou por que adora o filme: “Foi há 100 anos que F.W. Murnau nos deu esta obra-prima”.
E acrescentou: “O protótipo de praticamente todos os filmes de vampiros que se seguiram, meu pai me levou para vê-lo em uma universidade local da Virgínia quando eu tinha 12 anos. Nunca o esqueci”.
Rebecca, a Mulher Inesquecível (1940)
Uma mulher luta contra o fantasmas da primeira esposa de seu marido. Este filme foi o que mais influenciou O Pálido olho Azul.
Cooper comentou o seguinte: “Magistralmente gótico, esta história de fantasmas examina como os mortos ainda nos assombram; influenciou muito meu último, O Pálido Olho Azul. Como sempre com Hitchcock, as coisas raramente são tão simples quanto parecem, e ninguém apreciou isso mais do que Edgar Allan Poe – uma figura central em meu filme”.
Desafio do Além (1963)
Um investigador paranormal recruta três pessoas para investigar os segredos de uma mansão assombrada por antigos espíritos que habitavam o local.
Cooper explica como o filme chamou sua atenção: “Como não amar sobre uma equipe de investigadores psíquicos que se mudam para uma casa mal-assombrada que destrói todos os que vivem lá? Examinando a morte sinistra e a insanidade, Robert Wise nos imerge em suspense e atmosfera que raramente desfrutamos. Um clássico em todos os aspectos”.
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Formado em Administração e Psicologia, e também fez curso de desenho. Fã de games, desenhos animados, séries e filmes.