4 grandes heróis que tiveram que ‘aprender’ a ser vilões

Embora alguns atores já estejam tão acostumados a fazer heróis e mocinhos, isso não significa que eles não sejam capazes de retratar bem algum vilão. Por isso, aqui vai uma lista de bons atores que fazem heróis, mas também sabem ser terríveis vilões.

Michael B. Jordan (Pantera Negra)

Erik Killmonger (Michael B. Jordan) em Pantera Negra (Reprodução)
Erik Killmonger (Michael B. Jordan) em Pantera Negra (Reprodução)

Michael B. Jordan é famoso por fazer heróis no cinema, mas assumiu o papel do amargo veterano de guerra, Erik Killmonger, motivado pela traição, no que se tornou o primeiro filme de super-herói indicado para o Oscar de Melhor Filme.

Embora o público já saiba o que vai acontecer com o reinado do seu personagem mesmo após uma vitória dupla inicial sobre o rei de Wakanda, Jordan conseguiu cativar o público em seu desafio de se superar em um papel diferente.

Robin Williams (Insomnia)

Robin sempre foi um grande comediante, mas ele também não se esquivou de papéis dramáticos, como no caso de Gênio Indomável (pelo qual ele ganhou seu único Oscar) e Sociedade dos Poetas Mortos.

No caso de Insomnia, a escalação do ator foi sensacional para o seu enredo de assassinato e mistério.

O público não estava programado ou propenso a pensar que Williams poderia ser o assassino a princípio, o que levou a infinitas possibilidades e surpreeucom a revelação final.

Heath Ledger (O Cavaleiro das Trevas Ressurge)

Heath Ledger em Batman: O cavaleiro das Trevas (Reprodução)
Heath Ledger em Batman: O cavaleiro das Trevas (Reprodução)

Embora fosse conhecido por interpretar cowboys, como é o caso de O Segredo de Brokeback Mountain, o falecido ator mostrou também do que era capaz com um dos maiores vilões de todos os tempos.

Ao interpretar o Coringa em O Cavaleiro das Trevas Ressurge, na produção de Christopher Nolan, o ator não só redefiniu os rumos do personagem no futuro do cinema, como também, venceu, merecidamente, um Oscar póstumo.

Tom Cruise (Colateral)

Houve um momento em que Roger Ebert, famoso crítico de cinema, argumentou que a filmografia de Tom Cruise sempre parecia ser mais do mesmo, apresentando os mesmos traços de sempre e os qualificando para serem encaixados na fórmula que ele apelidou de ‘O Retrato de Tom Cruise’.

Como o ator praticamente nunca interpretava outro personagem que não fosse o herói, o Vincent de Colateral, seu personagem assassino de cabelos prateados no thriller de crime ambientado no submundo de Los Angeles, de Michael Mann – foi o grande divisor de águas que mudou completamente os rumos de sua filmografia.

O filme foi uma transformação na imagem de Cruise na cabeça dos críticos – e fãs – que estavam cansados da previsibilidade de seus papéis.

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