Peter Pan é um conto mágico sobre piratas, voos e aventuras em Neverland.
A história encanta por ser atemporal e emocionar tantas crianças e adultos, porém, algumas coisas sobre ela não envelheceram muito bem e já não são aceitas no momento atual.
O lado sombrio de Peter Pan
A descrição a seguir soa mais como um amado personagem da Disney ou um predador que o FBI anunciaria em algum noticiário?
É fato que parece bem estranho que um cara voador fique esperando que os pais das crianças saiam para uma festa só para ele entrar furtivamente pela sua janela do andar de cima da casa a fim de atraí-los para longe de casa sem serem vistos.
Isso parece realmente um pouco suspeito e nada seguro. Crianças não deveriam ser incentivadas a desobedecerem os pais e/ou fugirem com estranhos.
A sensualidade da Sininho
Uma das coisas que os fãs da animação costuma brincar é que a Fada Sininho foi inspirada na atriz Marylin Monroe, por isso ela tem longas pernas e quadris curvilíneos.
Embora a verdadeira inspiração para a imagem da fadinha tenha sido a dançarina Margret Kerry, essa brincadeira envolvendo a sua figura talvez mudasse um pouco a classificação do filme por conta das mensagens subliminares que seu corpo ‘sensual’ passa para as crianças.
Sininho sempre foi um personagem meio provocativo e, muitas vezes, existem alguns exageros que poderiam ser evitados.
Funções de gênero
Por um lado, a peça foi escrita em 1904, e o filme foi feito em questão 50 anos depois. Na verdade, aquela era uma época diferente, quando os papéis de gênero não eram tão fluidos como são hoje.
Desde o início, Wendy é procurada por Peter Pan para contar histórias para ele e os Garotos Perdidos, fazendo um papel maternal que não cabia a ela pela sua idade. Posteriormente, ela cai no papel padrão de donzela em perigo em mais de uma ocasião.
A representação absurdamente racista de povos indígenas
Se Peter Pan tem uma questão que grita, é esta. Este é realmente o maior problema com o personagem e a história, já que, ao representar os nativos indígenas da ilha, eles são descritos com palavras grosseiras numa ofensa flagrante.
Embora eles não apareçam durante muito tempo no filme, fica bem difícil de assistir atualmente, agora que o pensamento humano evoluiu.
Assim como outros conteúdos ofensivos encontrados na canção Song of the South, ninguém se safaria com essas caricaturas ridículas hoje.
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Um Psicólogo que estuda Medicina, ensina inglês, toca piano, ama escrever e tem um gato. Atuo como redator especializado em assuntos da cultura pop como filmes, séries de TV e streaming, animes e variedades relacionadas.
