Zack Snyder ignora regra sobre o Batman e explica o motivo

Quando Ben Affleck vestiu a capa do Batman no extinto DCEU, ele trouxe uma faceta implacável ao Cavaleiro das Trevas que dividiu os fãs: a disposição de matar.

Em Batman vs Superman: A Origem da Justiça, o público viu um Batman que não hesita em eliminar aqueles que considera criminosos, como também marcá-los com seu símbolo de morcego, uma decisão ousada do diretor Zack Snyder que desafiou a regra clássica do herói de não matar.

O diretor defendeu sua visão no programa The Joe Rogan Experience (via Looper), argumentando que desafiar a moralidade do Batman é crucial para a evolução do personagem e para provocar uma reflexão mais profunda nos fãs.

Você está tornando seu deus irrelevante se ele não pode estar nessa situação. Ele tem que lidar agora com isso. Se ele fizer isso, o que isso significa? O que ele te diz, ele resiste a isso? Ele sobrevive a isso como um deus?“, declarou Snyder

Outras versões do Batman no cinema já mataram

Batman (Michael Keaton) em Batman (Reprodução)
Batman (Michael Keaton) em Batman (Reprodução)

Mas Snyder não está sozinho nessa interpretação cinematográfica do Batman. A história do cinema mostra que outros atores que interpretaram o herói também cruzaram essa linha.

Michael Keaton, Val Kilmer e Christian Bale, cada um à sua maneira, representaram um Batman que, direta ou indiretamente, foi responsável pela morte de seus adversários.

Por exemplo, em Batman (1989), na tentativa de impedir o Coringa de fugir, o herói acaba levando o vilão para a morte ao cair fazendo-o cair de um edifício. Na trilogia Cavaleiro das Trevas, o Duas Caras também sofre um queda fatal por culpa do herói encapuzado.

Embora nas páginas dos quadrinhos o Batman se esforce para manter sua regra de não matar, parece que em Hollywood, a sobrevivência dos vilões após um confronto com o herói é mais uma exceção do que uma regra.

Essa tendência nos leva a questionar: até que ponto os filmes devem permanecer fiéis às origens dos personagens dos quadrinhos? E mais importante, o que essas mudanças dizem sobre nossa própria sociedade e os heróis que escolhemos idolatrar?

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