Will Smith tem uma história de sucesso em Hollywood, tendo estrelado oito filmes consecutivos que arrecadaram pelo menos US$ 100 milhões nos Estados Unidos, e onze que ultrapassaram US$ 150 milhões ao redor do mundo.
Apesar de ostentar tantos sucessos, ele ficou desapontado com os números conseguidos pelo filme de ficção científica Eu Sou a Lenda, quando chegou aos cinemas em dezembro de 2017, embora que inicialmente US$ 77 milhões tenha sido suficiente para o filme se tornar o título de maior bilheteria já lançado na época do Natal.
Em uma entrevista com Oprah Winfrey no The Oprah Conversation, Smith admitiu que se perguntou por que Eu Sou a Lenda não conseguiu chegar a US$ 80 milhões, o que levou a uma conversa acalorada com seu parceiro de produção James Lassiter.
“Estou animado por 30 segundos, e então minha mente vagueia e digo para J, ‘Ei, por que você acha que perdemos 80?’. Ele disse: ‘O quê?’ E eu disse: ‘Não, foi 77, você acha que se tivéssemos ajustado o final? Porque eu queria que o final parecesse mais com o Gladiador’. Ele respondeu, ‘É a maior abertura da história, de todos os tempos. Do que você está falando?’ Eu disse, ‘J, entendi, só estou perguntando por que você acha que perdemos os anos 80?’ E é a única vez que ele desligou na minha cara… É a doença sutil do sucesso material”.
Eu Sou a Lenda foi um sucesso estrondoso ao redor do mundo depois de arrecadar US$ 585 milhões a partir de um orçamento de US $ 150 milhões, enquanto a primeira hora do filme apresenta alguns dos melhores trabalhos da carreira de Smith enquanto ele consegue prender a atenção do público e gerar simpatia pela situação de Robert Neville como o único personagem humano na tela.
Recepção da crítica
Eu Sou a Lenda conseguiu a nota 7,2 / 10 no IMDb, enquanto no Rotten Tomatoes alcançou 68% de aprovação dos críticos e do público. Confira abaixo algumas avaliações:
“Se você ignorar suas falhas, Eu Sou a Lenda pode ser apreciado como o blockbuster perfeito do Boxing Day – mas é essencialmente um peru festivo que sobrou” – Anil Sinanan, Times (UK).
“Quando o fazem, batendo a cabeça contra a placa de vidro como os zumbis de filme sempre fazem, comecei a precisar de algo mais em que pensar” – Bob Mondello, NPR.org.
“Muito foi deixado à imaginação, principalmente durante a adaptação do romance, da qual o filme se desvia tanto que tirar o título estava longe de ser necessário” – Mike Massie, Gone With The Twins.
“Uma imagem de ação assustadora, confrontadora e totalmente envolvente” – Leigh Paatsch, Herald Sun (Australia).
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Formado em Administração e Psicologia, e também fez curso de desenho. Fã de games, desenhos animados, séries e filmes.
