Quando Toy Story chegou aos cinemas em 1995, o filme fez história no cinema e mudou para sempre a forma como a maioria dos filmes de animação seriam feitos a partir dali.
Na época, a Pixar ganhou o mundo com seu filme animado por computador que contava uma história sobre brinquedos que ganhavam vida quando ninguém estava olhando.
O filme foi um sucesso de bilheteria tão grande que logo o estúdio se interessou em fazer uma sequência.
Um desastre quase ‘matou’ Toy Story
Em 1999, o segundo filme já estava quase pronto para ser lançado quando um funcionário digitou o código /bin/rm -r -f * que, simplesmente, apagou, de maneira irreversível, tudo que estava selecionado.
Isso significava dizer que 90% do filme – cenários, personagens e efeitos animados – foram destruídos (via Collider)
Quando os membros da equipe se deram conta do desastre que estava acontecendo, eles tentaram cortar a energia do setor a fim de evitar que os computadores continuassem funcionando e parassem de deletar os arquivos que continham o filme.
Entretanto, as coisas não deram certo e boa parte do filme se perdeu de verdade. Para deixar as coisas ainda piores, o back-up do filme não funcionou direito e não foi possível recuperá-lo. Era um trabalho de anos e muito dinheiro e esforço jogados na ‘lata do lixo’.
Mas o que foi que salvou o filme?
Como todo mundo sabe, o filme – que seria lançado somente em VHS, a princípio – foi lançado nos cinemas e foi um grande sucesso.
A salvadora de Toy Story 2, então, foi Galyn Susman, que era supervisora técnica do longa. Ela havia entrado de licença maternidade pouco tempo antes, porém, resolveu fazer uma cópia do filme para que pudesse continuar trabalhando nele de casa, a fim de evitar possíveis atrasos na produção.
Galyn não tinha a menor ideia de que foram justamente a sua proatividade e inteligência que se tornariam na verdadeira salvação do filme e da Pixar, já que a cópia que estava com Galyn tinha boa parte do material apagado.
Isso poupou o tempo dos animadores e economizou muitos dos gastos que a Pixar teria se o filme tivesse começado a ser produzido do zero outra vez.
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Um Psicólogo que estuda Medicina, ensina inglês, toca piano, ama escrever e tem um gato. Atuo como redator especializado em assuntos da cultura pop como filmes, séries de TV e streaming, animes e variedades relacionadas.