O universo cinematográfico da Marvel certamente mudou bastante desde sua primeira fase, dando agora maior importância aos programas de TV, com séries sendo lançadas no Disney+, como WandaVision, O Falcão e o Soldado Invernal e Loki, por exemplo.
Entretanto, apesar de haver vários acertos nessa empreitada, ela também possui alguns erros, como os seguintes:
Muitos ganchos de sequência
Algumas coisas, como o encontro de Monica Rambeau com Nick Fury; a Feiticeira Escarlate ouvindo seus filhos em WandaVision, e a revelação de Sharon Carter como o Power Broker em O Falcão e o Soldado Invernal, não acrescentaram em nada ao enredo da série em si, tendo sido projetadas apenas como ganchos para gerar histórias sequenciais.
Isso, de alguma forma, prejudica a narrativa abrangente dos programas, já que a única recompensa para os fãs é simplesmente ficarem esperando por mais um filme ou mais uma série ao invés de dar um final satisfatório para a história.
As contagens de episódios estão muito baixas
Os espectadores geralmente esperam que uma série de TV tenha pelo menos 10 episódios, mas a Disney tem feito séries com poucos episódios com pouco tempo de duração.
Isso faz com que os fãs sintam falta de ver mais dos personagens, uma vez que existe a capacidade de contar as histórias de uma maneira mais ampla do que atualmente.
WandaVision teve uma maior quantidade de episódios, porém, o tempo de execução deles é muito pequeno, o que torna esses programas pouco mais do que filmes.
Há também outro problema no fato de que a maioria dessas séries não terá segundas temporadas, então apenas uma temporada com uma contagem curta de episódios não é tão satisfatória.
Dando histórias de fundo inexplicavelmente simpáticas aos Vilões
A tentativa de trazer personagens multifacetados foi um acerto e erro no que diz respeito aos vilões da Disney.
Em WandaVision, por exemplo, acontece isso com a Agatha, quando a série tentou passar a ideia de que ela é uma bruxa mal compreendida por seu clã, enquanto O Falcão e o Soldado Invernal tinham Karli Morgenthau como um extremista bem-intencionado.
No entanto, suas atividades vilãs acabam superando qualquer um de seus antecedentes aparentemente simpáticos, com o resultado de que os vilões acabam sendo memoráveis com caracterizações forçadas.
O ideal é que os programas tomem uma decisão de ou dar a esses personagens um verdadeiro arco redentor ou apenas assuma de vez que eles são antagonistas.
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Um Psicólogo que estuda Medicina, ensina inglês, toca piano, ama escrever e tem um gato. Atuo como redator especializado em assuntos da cultura pop como filmes, séries de TV e streaming, animes e variedades relacionadas.