Ray Fisher pode voltar para a DC, mas impõe condição

Após sua demissão e uma grande denúncia, Ray Fisher sinalizou que pode voltar a viver o Cyborg, nos filmes da DC. Porém, o ator impôs uma condição.

A nova versão de Liga da Justiça usou uma abordagem completamente diferente e incisiva com o Cyborg. Sua história foi aprofundada, dando um foco na relação entre o personagem e seus pais.

Com a nova visão sobre o personagem, os fãs da DC começaram a se perguntar se existe alguma possibilidade de verem o personagem novamente, quem sabe em um filme solo. O próprio Ray Fisher afirmou que “um filme sobre o Cyborg teria muito potencial”.

Recentemente, o interprete do herói confirmou que foi demitido pela Warner e que não participará do filme The Flash. Durante o Justice Com, Ray Fisher afirmou que pode até voltar para o elenco de The Flash, mas somente após um pedido de desculpas.

“Acredito que possamos começar com um reconhecimento e um pedido de desculpas sobre algo que se tornou público e não é verdade. E então, podemos ver para onde vai depois.”

“Eu não estou esperando nada demais, sabe? Até porque, estamos lidando com grandes corporações. Eles encontrarão maneiras de desafiar qual expectativa que você possa ter.”

“Podemos ter essa conversa, mas acho que isso exige responsabilidade. É chegar um para o outro e dizer: ‘Essas foram as coisas que aconteceram, vamos seguir em frente e tentar outra vez.”

O ator parece estar disposto a retornar para o Universo da DC, mediante a um pedido de desculpas.

Anteriormente, o ator havia afirmado que não voltaria a trabalhar com o estúdio enquanto Walter Hamada, presidente da DC Films, estivesse no controle da empresa.

Uma Saída Turbulenta

Cyborg (Ray Fisher) em Liga da Justiça (Divulgação / Warner Bros.)
Cyborg (Ray Fisher) em Liga da Justiça (Divulgação / Warner Bros.)

As últimas semanas de Ray Fisher no elenco da DC foram turbulentas. Pouco antes de ser demitido, o ator revelou uma série de atos racistas ocorridos na produção do primeiro filme de Liga da Justiça.

As denúncias envolviam ações e posicionamentos racistas dos produtores executivos Toby Emmerich, Geoff Johns e Jon Berg, e seus efeitos no filme.

De acordo com o ator, mudanças de roteiro e exclusão de personagens que não eram brancos foram feitas por Joss Whedon, após conversas com os produtores executivos citados.

As denúncias de Fisher iniciaram uma investigação, mas o ator acredita que o presidente da DC Films, Walter Hamada, alterou o andamento do inquérito para proteger Geoff Johns.

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