Ray Fisher revela a verdade sobre briga por causa do bordão de Cyborg em Liga da Justiça

A Liga da Justiça tem estado constantemente na mídia, incialmente pela dispensa de Zack Snyder em 2017 e a campanha feita por fãs a favor do cineasta e sua versão do filme, e depois pelas acusações de Ray Fisher contra o diretor Joss Whedon.

Fisher deu uma entrevista ao The Hollywood Reporter, na última terça-feira, (06), reafirmando suas acusações e contando detalhes de tudo que passou no set de filmagens do filme Liga da Justiça (2017).

Entre os muitos acontecimentos relatados pelo ator, provavelmente o mais estranho foi a polêmica que acabou sendo criada em torno da decisão de se inserir no filme um bordão para Cyborg.

Segundo Fisher, a ideia partiu do produtor-executivo do filme, Geoff Johns, que também é peça-chave da DC Comics há duas décadas. Ele teria abordado o diretor Zack Snyder e pedido que ele inserisse o bordão do Cyborg, “Booyah”, que o personagem costuma falar na série de animação Jovens Titãs.

O ator lembrou que Johns explicou que a Warner Bros. pensou que a inserção do bordão seria um momento divertido de sinergia, mas ele discordou.

Ele afirmou que seria estranho o único herói negro da Liga da Justiça usar um bordão, já que ele não era um personagem engraçado de sitcom como Arnold Jackson de Diff’rent Strokes e JJ Evans de Good Times.

Snyder teria, então, negado a sugestão de Geoff Johns, pois não queria bordões no filme, mas marcou a palavra em alguns sinais em sua versão do filme, como Easter Egg.

Porém durante as refilmagens de Liga da Justiça com Joss Whedon, o próprio diretor trouxe de volta o assunto do bordão, insistindo que “Booyah” devia estar entre as falas do filme. Ray Fisher mais uma vez se opôs achando que o assunto seria encerrado.

Mas ele foi abordado por Jon Berg, que também era diretor da DC Films na época, que lhe disse:

“Este é um dos filmes mais caros que a Warner Bros. já fez. E se o CEO da AT&T tiver um filho ou filha e esse filho ou filha quiser que Cyborg diga ‘Booyah’ no filme e não tivermos uma opinião sobre isso? Posso perder meu emprego”, afirmou

Apesar de sua opinião contraria a respeito, Fisher acabou citando o bordão uma única vez no filme.

O ator contou que no dia em que utilizou “Booyah” em uma cena, Joss Whedon o cumprimentou de maneira debochada usando uma fala de Hamlet e depois das filmagens gritou que ele tinha feito um bom trabalho.

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