Jurassic Park é um filme icônico que mostrou dinossauros da maneira mais realista e fantástica para a época. Contudo, fato e ficção se misturam na produção de Steven Spielberg que dá várias informações sobre os animais pré-históricos.
Algumas informações se mostraram verdadeiras, mas outras acabaram refutadas com novas pesquisas sobre dinossauros feitas ao longo dos anos.
E uma nova pesquisa desfaz totalmente uma das cenas mais icônicas de Jurassic Park: a que a T-Rex persegue um carro.
De acordo com o site Cinema Blend, a revista Royal Society Open Science publicou uma pesquisa sobre o movimento do Tyrannosaurus Rex. No filme é mostrado que ele consegue 50 km/h, porém a pesquisa mostrou que o gigante não é tão veloz quanto se imagina.
A pesquisa mostrou que o Tiranossauro movia-se quase no mesmo ritmo de um ser humano, cerca de 4 km/h, ou seja, a velocidade de uma caminhada.
Descobertas anteriores disseram que é improvável que a criatura pudesse ter se movido mais rápido do que 28 km/h, pois corria o risco de sua massa quebrar seus ossos.
O que chama a atenção no novo estudo é o fato de que, ao contrário das investigações anteriores, foi trabalhado sobre como acomodar totalmente o impacto que a cauda do T-rex teria em seu movimento.
Determinando exatamente como o apêndice se moveria com o resto do corpo, os pesquisadores usaram fósseis e modelos de computador e descobriram que o dinossauro provavelmente se moveria a 4,5 km/h enquanto caminhava e conservava energia.
Levar tudo isso em consideração não apenas põe em questão a velocidade do carnívoro do Dr. Hammond, mas também toda a sequência em que Ellie, Muldoon e Malcolm estão em um jipe sendo perseguidos pela Rexy.
Muldoon está acelerando ao máximo o veículo na cena, e Rexy não tem problemas em acompanhá-lo, o que agora sabemos requer um toque da velha suspensão da descrença.
Isso é realmente uma questão de física e quanto peso poderia ser fisicamente suportado pelo sistema esquelético do T-rex, mas neste ponto do artigo parece prudente lembrar a todos que as criaturas nos filmes de Jurassic Park não são realmente dinossauros.
É mencionado no primeiro filme que eles são trazidos à vida com a ajuda de DNA de sapo que preenche lacunas no código genético, o que os torna naturalmente diferentes.
Mas o mais importante é observado em Jurassic World de Colin Trevorrow que os animais pré-históricos não são realmente feitos para serem verdadeiros e se parecerem com os originais, e sim para terem formas mais agradáveis às multidões frequentadoras dos parques.
Isso tem sido usado como uma explicação de por que as criações não apresentam penas como as reais, mas talvez Rexy tenha nascido com ossos incrivelmente fortes, permitindo que ela funcionasse em velocidade não natural.
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Formado em Administração e Psicologia, e também fez curso de desenho. Fã de games, desenhos animados, séries e filmes.
