Neste mês de janeiro chegou ao Brasil o serviço de streaming do Ultimate Fight Championship, o UFC Fight Pass, que tem como missão ser a casa virtual do MMA no país.
A plataforma é inteiramente focada nos esportes de combate e no último sábado (21) transmitiu o seu primeiro grande evento numerado no Brasil, o UFC 283, que foi realizado no Rio de Janeiro e contou com a disputa de dois cinturões.
Com a chegada do Fight Pass em terras tupiniquins, as transmissões das lutas do UFC saíram do canal Combate após anos, e agora serão transmitidas no streaming e algumas lutas de determinados eventos serão exibidos na TV aberta, na Band.
Sendo que, ao assinar o serviço, os usuários além de poderem acompanhar todos os eventos ao vivo listados, também têm acesso a um enorme acervo de lutas, que somadas possuem aproximadamente 20 mil horas de conteúdo.
Brasil é um mercado importante
Com a chegada da plataforma ao país, o vice-presidente Sênior e COO global do UFC, Lawrence Epstein, explicou em entrevista à revista Exame, que o Brasil sempre teve uma excelente relação com a maior organização de MMA do planeta.
“Nós tivemos grandes nomes aqui no Brasil, como Anderson Silva, Vitor Belfort, Cigano, agora você pode assistir todos eles no Fight Pass, tudo em português, com legendas e adaptado para o público brasileiro”, afirmou o executivo.
Epstein ainda destacou o momento atual do UFC no Brasil e quais são os planos para a marca daqui para frente no país.
Segundo o executivo, o Brasil é um dos mercados mais importantes para a organização, sendo um celeiro de excelentes lutadores. Por conta disso, o Ultimate Fight Championship terá uma boa relação com o país e os seus fãs sempre.
“Dana White diz melhor do que ninguém que estamos no momento de ‘construir astros’.
Com esse grande número de atletas no Brasil, muitas estrelas irão sair daqui, portanto nossa meta é criar esses novos ídolos para a modalidade”, relata Epstein.
Com a chegada do Fight Pass no país, a expectativa é de que o MMA continue se popularizando por aqui, sendo que a modalidade já conta com milhares de fãs, que não só acompanham os eventos, mas também costumam palpitar nas lutas.
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Ao criar sua própria plataforma de streaming, o UFC segue uma tendência que tem sido adotada por algumas outras organizações, como a NBA e até a FIFA, que transmitiu as partidas da Copa do Mundo do Qatar no FIFA +.
Segundo uma pesquisa realizada recentemente pela Sport Track, companhia especializada em gestão no esporte, aproximadamente 23% do público brasileiro que consome eventos esportivos, acompanham as transmissões através de uma plataforma de streaming.
Em relação ao preço cobrado, o Fight Pass conta com dois tipos de assinatura, a mensal (R$ 29,90) e a anual (R$ 298,80).
Retorno ao Brasil
O UFC 283 realizado no Rio de Janeiro marcou o retorno do evento ao país após quase quatro anos. “Nós estamos muito animados com o retorno ao Brasil.
O UFC não vinha para o Brasil desde 2019, então estamos empolgados com o retorno”, disse Epstein.
Os eventos realizados por aqui eram uma espécie de tradição da organização, mas por conta da crise sanitária a empresa desistiu de realizar as animadas noites de lutas em diversos países ao redor do globo. Sendo que por um bom período os duelos foram realizados sem público presente.
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