O Legado de Júpiter e o peso de ser filho de um super herói

O Legado de Júpiter é a mais nova série de super heróis da Netflix e estreia no dia 7 de maio.

Os atores da série participaram de uma coletiva de imprensa onde deram mais detalhes sobre a série e seus personagens (via Legião dos Heróis).

A trama segue o primeiro grupo de super heróis a existir na Terra, e que tem lidar com novas questões como construir um família

Um das primeiras questões foi sobre como é para esses heróis fazerem parte de um de um mundo onde a maioria são pessoas comuns e como lidam com as expectativas de ter pais heroicos.

Elena Kampouris, que interpreta Chloe, disse que sua personagem está tentando  se livrar do peso das expectativas dos seus pais.

“Ela certamente se rebela contra isso, tudo que envolve o código e a União, todo esse legado de regras que, não podemos esquecer, foi inventado pelo pai dela. Isso é demais pra ela. Ela não consegue lidar com isso. São essas coisas que a empurram para os vícios, as festas e as bebidas. Todas essas coisas são uma tentativa de ignorar a dor dela”.

Ela ainda comentou que o inverso também acontece, onde os pais são pressionados pelos filhos.

“Eu amo explorar a ideia do que é um legado na série porque, se você pensar sobre, não são só as crianças que estão vivendo sob as expectativas dos seus pais. Temos, em certos aspectos, os pais vivendo diante das expectativas dos filhos. Todos nós torcemos e sonhamos que nossos pais sejam perfeitos, sendo nossos mentores e inspirações. Nós esperamos isso especialmente quando somos pequenos, torcemos que eles sejam os nossos heróis. Então, no caso da Chloe, o Utópico é perfeito pra todo mundo, menos pra ela. É algo muito interessante. E essa ideia dualística de legado que as crianças e os pais precisam enfrentar… Os pais também estão sofrendo para se adequar nessas expectativas”.

Chloe (Elena Kampouris) em O Legado de Júpiter (Divulgação / Netflix)
Chloe (Elena Kampouris) em O Legado de Júpiter (Divulgação / Netflix)

Outros pontos de vista

Ian Quinlan disse que Hutch não consegue lidar com o legado dos primeiros heróis por não acreditar nele.

“O legado é uma farsa. A União é uma farsa. O Utópico é uma farsa. Ou, pelo menos, o legado que eles apresentam não é o legado que eles acreditam de fato. Eu acho que, pra ele, toda essa jornada é para tentar expor isso enquanto procura por seu pai. Acho que ele acredita que tem muita sujeira que foi varrida pra debaixo do tapete”.

Andrew Horton, disse que Brandon se sente dividido e é o único do trio que está tentando se encaixar nos padrões dos pais e aceitando seu legado como um herói.

“Ele foi pego entre os dois lados e eu acho que uma parte dele quer viver de acordo [com seus pais] e superar as expectativas, cumprir esse legado e assumir o manto do Utópico. Contudo, ao mesmo tempo, por causa de como seu pai é tão duro com ele e por toda essa pressão, ele acaba falhando”.

Horton ainda falou sobre como seu personagem começa a questionar tudo, o que o leva para um outro caminho.

“Todos os nossos personagens tem esse debate interno, mas eu acho que o Brandon é o mais ingênuo em relação a isso no começo. Ele não vê como as coisas são, ele vê o ideal, algo que ele deseja, mas ele lentamente começa a acordar para a realidade e questionar se aquelas regras não precisam mudar”.

A série O Legado de Júpiter foi criada por Steven S. DeKnight baseado na série de histórias em quadrinhos de mesmo nome de Mark Millar e Frank Quitely.

O elenco também inclui Josh DuhamelBen Daniels, Leslie Bibb, Mike Wade e Matt Lanter.

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