“Não há colher”: A filosofia por trás de Matrix

Uma das falas mais icônicas de Matrix ocorre quando um garoto diz a Neo: “Não há colher”.

Essa citação, com múltiplos significados para o herói da franquia, é profundamente enigmática e carrega uma profunda filosofia.

Entenda a seguir o contexto e os significados por trás dessa famosa frase.

Origens Budistas

De acordo com o Screen Rant, o estilo visual do garoto sugere que sua filosofia tem raízes no budismo.

Sua citação se assemelha a um Kōan, um enigma de palavras usado pelos zen-budistas para evocar a iluminação.

Os Kōans são estruturados para negar a aplicação da lógica pela mente, levando o aluno a transcender a razão e alcançar uma compreensão mais profunda.

“Não há colher” e a realidade de Matrix

O garoto sugere que Neo deve perceber que a colher não existe. Essa mensagem vai além da lógica e convida Neo a abandonar suas presunções sobre a realidade.

A Matrix permite que tudo seja possível, mas a mente condicionada de Neo o impede de acreditar em sua própria singularidade. A lógica impõe limites, mas a natureza é ilimitada.

A jornada de Neo para se tornar “O Escolhido”

Ao deixar de lado suas crenças limitantes, Neo finalmente se torna “O Escolhido”. Ele transcende a descrença e abraça a possibilidade.

Quando Neo diz “Não há colher”, ele evolui para uma consciência além da lógica, onde tudo é possível. Essa sabedoria o guia em sua jornada para se tornar o salvador profetizado.

Em resumo, “Não há colher” é muito mais do que uma cena marcante em Matrix; é uma lição profunda sobre a realidade, a mente e o poder de transcender nossas próprias limitações.

Os quatro filmes da franquia Matrix estão disponíveis no serviço de streaming Max.

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