Junho chegou e com ele o mês do orgulho LGBTQIA+. Com isso, a atriz Lynda Carter, que interpretou a Mulher-Maravilha na série de TV dos anos 1970 foi até as redes sociais para abordar o impacto da personagem na comunidade.
“Eu não escrevi Mulher Maravilha, mas se você quer argumentar que ela não é um ícone queer ou trans, então você não está prestando atenção”, escreveu Carter, que compartilhou uma arte feita por Paulina Ganucheau.
“Toda vez que alguém vem até mim e diz que Mulher-Maravilha os ajudou enquanto eles estavam no armário, isso me lembra o quão especial é o papel.”
Esta não é a primeira vez que Carter, que deu vida a Diana Prince/Mulher-Maravilha fala sobre o impacto que a heroína – incluindo sua interpretação da personagem – tem. teve na comunidade LGBTQ+.
Em entrevista anterior para o site ComicBook.com no ano passado, ela explicou que entendeu que, fundamentalmente, tudo se resume à ideia de transformação, não apenas para a comunidade, mas para todos que se veem na personagem.
“Há algumas décadas, quando eu realmente percebi isso… uma jovem da revista Out veio para fazer uma entrevista comigo e disse: ‘você não sabe o quão grande é…'” Carter disse.
“O que eu entendi é que se trata realmente dessa transformação. Antes que você possa se transformar em algo, como todos nós, somos esposas, mães, irmãs, colocamos todos esses chapéus. Somos todas essas coisas incríveis envolvidas em uma pessoa e é isso que aprendemos. Nós nos preparamos para o dia, estamos fazendo malabarismos com muitas coisas. Como mulheres, não compartimentamos. Reunimos nossas comunidades, descobrimos como gerenciar nesse maravilhoso , forma criativa.”
Vale lembrar que neste mês a DC Comics também comemora o mês do Orgulho com quadrinhos que levam o selo DC Prime 2022, e novas antologias que fazem parte da celebração. A última aparição de Lynda Carter foi no filme Mulher-Maravilha 1984, numa cena pós-créditos.
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