Apesar de terem amado a ideia de mais uma sequência de Matrix, os fãs da franquia ficaram um pouco confusos ao saberem que Morpheus seria interpretado por Yahya Abdul-Mateen II e não por Laurence Fishburne em Matrix Resurrections, mas acabaram entendendo que os dois não são o mesmo.
O próprio Abdul-Mateen II chegou a dar entrevistas antes do lançamento do filme explicando que eram dois personagens diferentes apesar de se parecerem em alguns aspectos e terem o mesmo nome, e agora ele comentou como construiu esse novo Morpheus.
Durante uma entrevista para a revista americana Entertainment Weekly, o astro começou contando como ele mesmo teve que entender que ele não poderia se espelhar em Fishburne, pois seu personagem era alguém diferente do dele.
“Definitivamente interpretando um novo personagem e interpretando Morpheus foi meu trabalho não dar uma imitação literal da performance de Laurence Fishburne como Morpheus, mas entender essa história”, ele revelou.
Ele explicou como seu Morpheus ter conhecimento do universo Matrix, mesmo que não tenha vivido aquela história, foi positivo para ele, facilitando seu trabalho na hora de determinar a linha que seguiria com ele.
“Tive a sorte de interpretar um personagem que estava ciente da história da Matrix, mas também crescendo em seu próprio, ele teve uma espécie de crescimento e um renascimento para passar por si mesmo”, ele disse.
O ator ressaltou como todos esses aspectos de seu personagem acabaram se tornando uma conveniência, o proporcionando a oportunidade de ele construir seu Morpheus mais livremente, o que fez com que ele gostasse mais do trabalho.
“Para mim eu olhei para isso como uma oportunidade de criar um personagem com alguma liberdade e expressão e realmente descobrir o que eu, como Morpheus, gostava de mim mesmo e do que eu tinha que contribuir para o mundo e o que eu tinha a dizer neste universo. Isso foi algo que eu realmente gostei”, ele salientou.
Abdul-Mateen II acrescentou que apesar de seu Morpheus ser um novo personagem, ele não deixou de querer, de alguma maneira homenagear a performance que Laurence Fishburne, aproveitando que seu personagem tinha ciência de seu antecessor.
“Isso me deu uma espécie de diretriz às vezes para ir na direção oposta do que era. Como eu me referia, ele estava descobrindo pela primeira vez seu próprio eu, suas próprias habilidades, ele existe em um mundo onde ele não tem as mesmas limitações que ele tinha em uma vida anterior. Então ele renasceu como um cara que também se chama Morpheus e que tem uma responsabilidade muito específica. Mas ele está em uma jornada para descobrir quem ele é e como ele existe no mundo”, ele concluiu.
Matrix Resurrections está nos cinemas de todo país.
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Gaúcha, formada em Jornalismo e Pedagogia, crocheteira,”mãe” da dog Katy, apaixonada por filmes e séries de gêneros variados e por escrever. Sou redatora do site E-Pipoca especialista em cultura pop, cinema, streaming e TV.
