George Miller, diretor da franquia Mad Max, explicou o que ele acha que atrai os espectadores nos filmes.
Para ele, por mais que a história seja envolvente e o universo onde ela se passa seja interessante, há certos elementos na história incluídos inconscientemente que acabam fazendo com que pessoas de qualquer lugar do mundo se conectem:
“Mesmo documentários são alegóricos em algum nível, e se eles são, significa que há uma dimensão poética neles, que é interpretada de acordo com a visão de mundo de cada espectador. E eu aprendi de verdade isso, desde que eu comecei a fazer filmes.”
Composta de quatro filmes, cinco contando com o prequel Furiosa, a série foi ressuscitada e apresentada para uma nova geração com Mad Max: Estrada da Fúria em 2015.
Espectador interpreta trama com sua própria visão de mundo, diz diretor
De acordo com a visão de George, mesmo tendo sido produzido com uma específica localidade em mente, a saga de Max como um herói poderia ser interpretada por diversas culturas.
Cada lugar tem sua própria versão do herói, mas as características principais de todos eles são as mesmas:
“Desde o primeiro Mad Max que eu achava que era muito específico para a Austrália, me deixou atônito e sem entender por muito tempo por que ele foi um sucesso tão grande no Japão, e por que eles o viam como um filme de samurai. Na França, eles compararam com um faroeste estadunidense, a Escandinávia via Max como um guerreiro viking solitário ou um guerreiro nórdico.”
“Foi aí que eu me dei conta de que o filme não tinha aqueles temas porque eu fui especialmente inteligente, eu só os usei de maneira inconsciente. Eu acho que foi isso que aconteceu desde então”, explicou.
Furiosa tem previsão de estreia nos cinemas a partir de 24 de maio de 2024.
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Gaúcho, graduado em Letras, apaixonado por drag e filmes e séries de terror.
