Na última semana o Disney+, recebeu o último episódio da série da Marvel, Loki, que com uma cena deixou os fãs enlouquecidos, parecendo fazer uma referência ao clássico de ficção científica, Planeta dos Macacos.
A cena em questão acontece pouco depois de uma variante de Kang, O Conquistador, interpretado por Jonathan Majors, chamado de “Aquele que Permanece”, aparecer com um aviso sobre outras versões suas.
Loki retorna a sede da Autoridade de Variação Temporal (AVT) e se depara com uma grande estátua de Kang e este momento remeteu os fãs a imagem do Abrahan Lincoln com rosto de macaco no filme de 2001.
Imediatamente a correlação começou a ser comentada nas redes sociais, o que acabou motivando o roteirista e produtor Eric Martin a falar no assunto em entrevista com o site americano SlashFilm, confirmando a referência.
“Eu adoro ficção científica clássica. Aquele final vem direto dos primeiros Twilight Zones e do Planeta dos Macacos original. Michael Waldron e eu escrevemos VÁRIAS versões diferentes do final, mas quando esse apareceu, encaixou perfeitamente”, ele afirmou.
O roteirista chegou a responder aos internautas, sobre outra referência, entre a cena que Loki e Sylvie conversam com a variante de Kang e a cena do Arquiteto em Matrix Reloaded.
“O maior risco era encerrar tudo com uma simples conversa. Mas não queríamos fazer a já esperada batalha final. E, novamente, a série inteira é sobre diálogos, então parecia que estava no DNA. A preocupação óbvia era se tornar a conversa do Arquiteto em Matrix Reloaded. Dessa forma, nosso projeto usou um apelido [Matriculates Reloaded] como um aviso para não repetir o que foi feito antes”, ele explicou.
A inserção de Kang
Um momento bastante importante do sexto e último episódio de Loki, a inserção de Kang no Universo Cinematográfico Marvel, foi outro tema bastante comentado, inclusive pela diretora da série.
Em uma entrevista ao site americano Marvel.com, Kate Herron falou sobre a experiência de dirigir o programa e a cena que inseriu no MCU um personagem tão importante, abrindo as portas para sua presença em novas produções.
“Isso define a mesa para futuras saídas com ele. Foi uma grande responsabilidade e um privilégio trazer aquele personagem para a tela. Ele é um vilão tão diferente de Thanos. Lembro-me do que vi no esboço quando apresentei pela primeira vez para dirigir a série. Eu estava: ‘Seria incrível se fizéssemos isso. Mas as coisas podem mudar na queda de um chapéu. Pensei: Bem, talvez eles mudem e digam que não temos permissão para isso. Mas eles nunca o fizeram. Isso é o que é tão empolgante sobre esses programas de TV, que eles vão se interconectar com os filmes em grande estilo. Achei isso muito empolgante, não apenas como fã, mas também como cineasta”, ela afirmou.
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Gaúcha, formada em Jornalismo e Pedagogia, crocheteira,”mãe” da dog Katy, apaixonada por filmes e séries de gêneros variados e por escrever. Sou redatora do site E-Pipoca especialista em cultura pop, cinema, streaming e TV.
