Os livros de James Bond irão passar por um processo de mudanças e alterações para retirar expressões de cunho racista de seu texto.
De acordo com notícia do The Sunday Telegraph, um relatório informou que todos os livros do personagem, escritos por Ian Fleming, foram reescritos para acomodar uma série do que foi chamada “sensibilidades do Século 21”.
As obras de suspense serão relançadas a partir de março deste ano, removendo um número considerável de referências raciais, em celebração aos 70 anos da série.
A Ian Fleming Publications revelou que encomendou a nova edição depois de leitores apontarem a questão no conteúdo. Nos livros republicados, há uma nova mensagem que diz:
“Esse livro foi escrito em uma época onde termos e atitudes que podem ser considerados ofensivos por leitores modernos eram lugar comum. Uma quantia de atualizações foram feitas nessa edição, embora ainda mantenha o texto original o mais próximo do possível e do período em que a história se passa.”
O uso de expressões racistas em livros antigos virou tema de discussão nos últimos anos, e tem feito várias ondas na indústria bibliográfica. Assim como 007, os livros de Roald Dahl, autor de A Fantástica Fábrica de Chocolate, também passaram por um processo parecido de revisão.
Daniel Craig estava pedindo para ‘matarem’ James Bond para se aposentar
Daniel Craig confessou há algum tempo que já estava preparado para que outro ator assumisse o manto do personagem. Segundo ele, a franquia começa a ficar muito chata com um mesmo ator por tanto tempo, além do fato de que ele se achava velho demais para continuar:
“Duas coisas, uma para mim e outra para a franquia. Uma, para a franquia, foi que os resets começaram novamente, o que [a franquia] fez comigo. E eu fiquei tipo: ‘Bem, você precisa reiniciar novamente’. Então vamos matar meu personagem e encontrar outro Bond e encontrar outra história. Comece aos 23 anos, comece aos 25, comece aos 30.”
Além disso, Daniel quer tentar coisas novas na carreira, depois de todos estes anos. Por mais que ele ame Bond, sempre há muitos outros papeis que ele tem interesse em tentar:
“A outra era para que eu pudesse seguir em frente. Não quero voltar. Acho que teria muita sorte se eles me pedissem para voltar, mas o fato é que preciso seguir em frente. O sacrifício que ele faz no filme foi por amor e não há sacrifício maior. Então pareceu uma boa coisa para terminar.”
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Gaúcho, graduado em Letras, apaixonado por drag e filmes e séries de terror.
