Os primeiros cinco episódios da Parte 5 de La Casa de Papel já chegaram à Netflix. Porém, ainda há uma pergunta sobre a quarta temporada que não foi respondida; Afinal, o que Palermo estava pensando quando soltou Gandia?
Numa coletiva de imprensa recente, o Collider resolveu matar essa curiosidade e perguntou os atores José Manuel Poga (Gandia) e Pedro Alonso (Berlim) o porquê dessa decisão. Dessa maneira, Alonso acredita que seu personagem fez isso, principalmente, para recuperar sua posição de poder, no comando do grupo.
“[Eu] acho que ele estava desesperado. Ele teve que voltar ao comando e eu pensei que essa seria mais uma justificativa para isso, mas acho que o que acabou de começar foi um ato desesperado de um líder que quer voltar ao comando.”
Enquanto que Manuel Poga tem uma opinião um pouco diferente e acredita que Berlim soltou seu personagem não apenas para recuperar sua posição, mas também como uma maneira de criar uma “birra” com o grupo.
“Eu acredito que ele queria ver o caos e foi isso que ele fez. Não acho que ele pensou duas vezes sobre o que significaria libertar uma besta como Gandia. Em algum ponto Palermo lamenta suas decisões, mas infantil e arrogante como é, ele se mantém fiel a essa decisão. Ele queria bagunçar a situação por despeito, e foi isso que ele fez.”
Independente da interpretação de cada ator, o ato desesperado serviu como gatilho para vários acontecimentos que culminaram na morte de Nairobe, um evento considerado desnecessário para muitos fãs.
Um final complicado
O tão esperado final de La Casa de Papel provou ser um grande desafio para o seu criador, Álex Pina, e foi tratado com a maior cuidado.
Porém, numa entrevista à Esquire Middle East, o roteirista revelou que a série fugiu do comum e que ele alterou o final da série por impressionantes 33 vezes, até ficar satisfeito com o resultado.
No entanto, Pina foi além e afirmou que parte dessa dificuldade se deu ao crescimento da série e, que após todos os eventos ocorridos, o final original não se encaixava mais com a história.
“Nesse momento crítico, depois de cinco temporadas, dois assaltos e mais de dois mil minutos de ficção, precisamos encarar o fato de que a história que queríamos contar não funcionava”, continuou o roteirista. “Normalmente, nós escrevemos o destino dos personagens e seus arcos e sabemos o final. Mas o resto nós escrevemos na hora, discutimos à medida que avançamos e vemos o resultado na pós-produção”.
Ansioso? Os primeiros cinco episódios da 5ª Parte e última parte de La Casa de Papel já estão disponíveis na Netflix.
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Baiano, mas nascido em São Paulo, sou fascinado pelo cinema e a cultura pop e hoje me dedico à redação do ePipoca.