Kirsten Dusnt começou cedo em Hollywood, e desde criança já acumulava papéis icônicos como Claudia em Entrevista com o Vampiro, de 1994 e Judy Shepherd em Jumanji, de1995.
Com tantos sucessos no currículo, era de se esperar que o faro da atriz já fosse apurado e soubesse identificar um projeto que iria cair no gosto do público, mas a atriz contou que não é algo simples assim.
Em entrevista para Entertainment Weekly, Kirsten revelou que nunca achou que As Apimentadas fosse alcançar o sucesso que teve.
O filme de comédia sobre dois times rivais de líderes de torcida foi um dos motivos que levou uma Kirsten Dunst de 18 anos ser chamada para interpretar Mary Jane em Homem-Aranha poucos anos depois.
A atriz interpretava a capitã do time de líderes de torcida Torrance Shipman, que estava no comando de uma equipe que teve todas suas coreografias roubadas por um time rival.
O filme foi um estouro na bilheteria e na crítica e foi um dos filmes que criou um novo estilo de comédia nos anos 2000. Kirsten revelou na entrevista que até mesmo os seus amigos íntimos acharam que o filme era maravilhoso:
“Mesmo os meus amigos, que me falam a verdade sempre, ficavam tipo, ‘Deixa que eu abro a porta, Tor’. Eu nunca imaginei que o filme iria se tornar o sucesso que se tornou.”
Olhando para o passado, a Kirsten de hoje contou que enxerga que ela era muito dura consigo mesma, e talvez essa cobrança exagerada tenha a impedido de enxergar como o filme seria bem recebido:
“É muito legal aproveitar estas situações, mas a sua versão mais jovem sempre se julga muito mais.”
Filme ter sido produzido foi um “milagre”, diz roteirista
A roteirista de As Apimentadas, Jessica Bendinger, já havia contado em entrevista no ano passado para a revista Variety como foi a saga da produção do filme.
Executivos da Universal não eram fãs da história de jeito nenhum, e o filme só foi comprado quando ela estava praticamente perdendo as esperanças:
“É uma daquelas histórias loucas de Hollywood. A Universal estava passando pela sala onde estávamos. Era um homem dos executivos do estúdio, que eu me lembro que estava jogando uma bola de basquete no ar enquanto ele conversava com a gente. E ele estava tipo: ‘Me deixe parar vocês agora mesmo. Isso aqui vai ter que receber um não’. Ele estava tentando ser um cara legal e evitar que a gente desperdiçasse nossas energias. E aí eu fui até a Beacon Pictures e eu falei algo do tipo: ‘Eu sei que vocês não vão querer isso daqui. Ninguém quis isso, então eu já vou dizer por vocês’. Eu realmente já estava praticamente desistindo da ideia, e aí com certeza foi quando [os executivos] John Ketcham, Caitlin Scanlon e Max Wong realmente se juntaram pra comprar o filme. Milagres acontecem.”
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Gaúcho, graduado em Letras, apaixonado por drag e filmes e séries de terror.
