Kevin Costner entrou em guerra contra estúdio, e fez diretores reescreverem filme

Ator atualmente está em Yellowstone

Kevin Costner estrelou e dirigiu o filme O Mensageiro (1997). O longa metragem não foi um sucesso imediato, mas com o passar dos anos conquistou uma base de fãs e acabou considerado um clássico cult. Segundo o Pop Culture, L.P. Hartley, o autor do livro no qual o filme se baseia, contou que Costner queria que a história original se mantivesse.

“Embora eu nunca tenha sido consultado, ele concordou com minha própria publicação – que um personagem central perverso, incoerente e voraz poderia ser uma má ideia! Percebendo instintivamente que o conto deveria ser sobre decência, heroísmo e esperança, ele jogou fora todos os rascunhos antigos e sombrios e contratou Brian Helgeland, um estimado roteirista”.

O filme contava a história de um mundo devastado por uma guerra. Nele, um homem encontra um veículo do correio e passa a entregar cartas até então não entregues para levar esperança para as pessoas.

Em uma entrevista feita em 1999, Costner contou ao Los Angeles Times sobre como bateu de frente para que a visão do livro ficasse intacta no filme, o que gerou atritos ao estúdio.

“Para a Universal, este filme sempre foi sobre a duração e a classificação, nunca foi sobre o conteúdo. Você sente que um estúdio gostaria de lançar a melhor versão do filme, não aquela que eles acham que atrai o maior denominador comum… A Universal nem estava disposta a tentar [lutar contra o MPAA]. Eles disseram que não adiantaria nada. O amor pelos filmes, acredito, está diminuindo [em Hollywood].”

Costner tem orgulho do filme

Kevin Costner como John Dutton em Yellowstone (Reprodução)
Kevin Costner como John Dutton em Yellowstone (Reprodução)

Em agosto de 2020, Kevin Costner relembrou de sua passagem em O Mensageiro em uma entrevista para o Daily Beast, e confessou que sente orgulho do filme.

“Um filme é o que é quando sai e tem a chance de ser revisitado. Sempre tive orgulho desse. Achei que provavelmente cometi um erro ao não começar o filme dizendo: ‘Era uma vez…’ Porque é como um conto de fadas: ‘Era uma vez, quando as coisas ficaram realmente podres, a única coisa que resistiu ao teste do tempo foram os Correios. A única coisa com a qual as pessoas podiam contar'”, disse ele.

“Eu não disse isso e provavelmente deveria, porque é como um conto de fadas que você lê para seus filhos à noite. Foi assim que fiz o filme. Acho que O Mensageiro é realmente um filme muito engraçado, quando você assiste. Há humor envolvido o tempo todo. Apenas lidando um pouco com a natureza da fama, e lidando com alguém que é famoso, e ele dizendo: ‘Não, você é famoso’. Isso é tudo o que o filme estava tentando fazer”, finalizou.

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