Jared Leto acaba de chegar aos cinemas em Morbius, dando vida ao vampiro da Marvel. A caracterização e incorporação do personagem impressionou sua colega de elenco, Adria Arjona.
O diretor do filme, Daniel Espinosa, e parte do elenco conversaram recentemente com o site americano Yahoo! sobre o filme e, entre outros assuntos, abordaram a transformação corporal do protagonista em Michael Morbius, o que exigiu do ator uma drástica perda de peso.
“Fiz muito disso em filmes. Não é uma coisa divertida. É uma coisa muito difícil, ruim de se fazer com sua saúde e seu corpo. Perder peso é diferente [de ganhar peso] porque há algo sobre essa contenção que nós humanos exploramos por milhares de anos. Você sabe, restrição, meditação como uma maneira de encontrar-se, como uma parte espiritual de uma busca espiritual. E há algo nesse processo que é interessante. Ganhar, eu acho que é significativamente mais difícil, para ser honesto, especialmente essa quantidade de peso que você ganha e você perde. Quando você perde peso, seu corpo naturalmente quer voltar. Morbius é o filme perfeito para mim e as coisas que me interessam como ator, que são grandes desafios físicos [e] desafios emocionais”, explicou Leto.
Após a fala do protagonista, os outros membros do elenco e o diretor comentaram suas impressões sobre o que ele fez para personificar Morbius da melhor maneira.
“Eu nunca experimentei isso e ele fica muito perto do personagem o tempo todo, fisicamente, mentalmente, emocionalmente. Uma vez que ele está naquela zona, ele está lá”, opinou Matt Smith.
“É uma honra como diretor trabalhar com alguém que não é apenas comprometido, mas obcecado. Isso motiva todo o elenco… estar com alguém que é tão imersivo às vezes, ficou quase um pouco assustador porque ele é muito comprometido e essas transformações, às vezes parecia que eles iriam despedaçá-lo”, afirmou Espinosa.
Adria Arjona ressaltou como a transformação de Leto foi muito além, com a maneira como ele se posicionava para dar veracidade aos personagens, em posições extremamente desconfortáveis que ele mantinha por horas, que a deixou impressionada, mas também assustada.
“Foi muito interessante trabalhar com alguém assim. Como Danny estava dizendo, eu acho que às vezes [foi] muito assustador. Eu via as costas dele e via o que ele tinha a ver fisicamente com o corpo. E ele passava horas e não quebrava a personificação. E eu não poderia imaginar estar nessa posição por tantas horas. E o que isso fez com seu corpo, foi realmente impressionante, mas também aterrorizante de ver”, ela admitiu.
Morbius já está em cartaz nos cinemas de todo Brasil.
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Gaúcha, formada em Jornalismo e Pedagogia, crocheteira,”mãe” da dog Katy, apaixonada por filmes e séries de gêneros variados e por escrever. Sou redatora do site E-Pipoca especialista em cultura pop, cinema, streaming e TV.