A atriz Charline Yi informou ao público por meio do Instagram que sofreu uma tentativa de suborno após James Franco ter sido acusado de abuso sexual. A situação teria ocorrido quando ela e Franco trabalhavam no longa Artista do Desastre.
De acordo Yi, ela teria decidido sair do filme por não desejar trabalhar com um predador sexual. Então, após seu pedido de demissão Seth Rogen, produtor do filme e amigo do ator, teria tentado suborná-la.
Confira o post de Charlyne Yi no Instagram:
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“Quando tentei quebrar o meu contrato e pedi demissão de O Artista do Desastre porque o James Franco é um predador sexual, eles tentaram me subornar com um papel maior”, escreveu a atriz.
Ela conta que chorou e informou que não se sentia segura trabalhando ao lado do ator.
“Eu chorei e disse a eles que isso era o oposto do que eu queria, disse que não me sentia segura trabalhando com a porra de um predador sexual. Eles minimizaram e disseram o Franco predador era coisa do passado e que ele havia mudado… Exatamente quando eu fiquei sabendo de abusos novos naquela mesma semana”.
Yi acredita que as pessoas que protegem abusadores são tão responsáveis quanto os mesmos. Ela deseja que tanto Franco quanto Seth Rogen sejam responsabilizados pelos crimes.
“O Seth Rogen era um dos produtores do filme então ele definitivamente sabe do suborno e por que eu pedi demissão (…) O Seth também fez uma piada no Saturday Night Live fazendo graça com os abusos do Franco. Logo depois do Franco ser denunciado”, explica a atriz.
Onda de Acusações
Franco já teve seu nome relacionado a abusos sexuais anteriormente. Quatro mulheres o processaram conjuntamente em 2014.
Duas mulheres, estudantes da escola de atuação do ator o acusaram novamente em 2019. Elas disseram que ele deseja “criar um canal de mulheres jovens que foram submetidas à sua exploração sexual pessoal e profissional em nome da educação”.
Ele foi acusado de abusar de sua posição ao forçar as alunas a participarem de cenas de sexo e “exibir a oportunidade de papéis” em seus filmes.
O ator chegou a negar por meio da sua assessoria qualquer envolvimento no caso. Mas este ano ele decidiu entrar em acordo com duas das supostas vítimas.
Os termos precisos do acordo, que foi protocolado em 11 de fevereiro, não foram divulgados.
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