Você já ouviu falar do Comitê Criativo da Marvel? Era um grupo formado por criadores de quadrinhos e executivos de filmes que tinham como trabalho dar palpite em tudo o que fosse decidido em relação às histórias dos filmes.
Eles decidiam o que daria certo ou não, quais histórias dos quadrinhos seriam usadas nas telonas ou não. Mas parece que o Comitê depois de bater de frente com os irmãos Russo, resolveu pegar pesado com James Gunn e sua equipe, dizendo que ninguém iria gostar de Guardiões da Galáxia Vol. 2.
No novo livro The Story of Marvel Studios: The Making of the Marvel Cinematic Universe, que conta como o MCU se transformou em um império, é contado que o Comitê fez comentários dizendo que o filme não poderia acontecer com a reviravolta sobre Ego (Kurt Russell) ser o grande vilão.
Para eles isso não ia dar certo, e ia fazer os fãs derramarem milhares de comentários negativos.
“O pensamento era, quando você conta aos seus fãs que Kurt Russell e Chris Pratt vão interpretar os papéis de pai e filho – dois atores adorados de gerações diferentes que fizeram sucesso em comédias de ação em seus currículos – você está sinalizando que eles vão se divertir muito. Ainda assim, Russell estava tão certo da reviravolta quanto os Estúdios Marvel, [James] Gunn e Pratt estavam”, diz o livro.
Parecia que todo mundo queria fazer isso, menos o tal Comitê que barrava determinadas criações. O Comitê de Criação foi dissolvido em 2017, quando os executivos da Marvel Studios foram realocados sob o guarda-chuva do Walt Disney Studios.
Comitê virou Parlamento
Agora, o Parlamento do Marvel Studios desempenha um papel semelhante, a diferença é que ele é formado por produtores que desenvolveram suas carreiras por meio do estúdio, ao invés de cineastas externos e quadrinistas.
“Não é realmente uma coisa de gênero ou especialidade. Todos nós meio que saímos juntos e conversamos sobre quem quer fazer o quê e o que está por vir, e todos nós meio que acabamos trabalhando em coisas que nos animam”, disse Jonathan Schwartz ao podcast Murphy’s Multiverse sobre ser um membro do parlamento e como funciona o processo de decisão do novo grupo.
Ele acrescentou: “Eu apenas gosto de filmes de artes marciais e Shang-Chi se sentiu como o personagem certo para dar vida a um filme de artes marciais, então eu levantei minha mão e disse que queria fazer Shang-Chi. Isso é mais ou menos do jeito que tende a acontecer, há um personagem que todos nós queremos fazer, ou há um personagem que um de nós quer fazer, e nós apenas conversamos sobre ele e o dividimos e as coisas geralmente funcionam onde as pessoas entendem para trabalhar nas coisas que os entusiasmam. “
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