Godzilla e Kong: Novo Império entrega o que fãs sempre quiseram do Monsterverse

Godzilla e Kong: O Novo Império é o quinto filme do Monstervese, e depois de dez anos de franquia, a Legendary conseguiu entregar o que os fãs sempre pediram: um filme focado nos monstros.

A ideia principal do filme segue o mesmo dos anteriores, um Titã surge com o objetivo de dominar o mundo. E mais uma vez os gigantes do lado dos humanos entram na briga para evitar que o pior aconteça.

O primeiro ponto a se destacar no filme são as cenas, a história acontece principalmente na Terra Oca, e esse reino foi muito bem construído com cenários deslumbrantes e cores vivas.

Quanto aos personagens humanos, eles estão apenas para explicar o que os monstros não conseguem e para alívio cômico. Jia, Irene, Caçador e Bernie seguem sua própria história em paralelo às histórias de Kong e Godzilla.

A química entre os quatro personagens humano é muito boa, e Dan Stevens como Caçador é uma novidade muito bem vinda no elenco devido ao seu estilo Ace Ventura de ver e cuidar dos Titãs.

Godzilla e Kong: O Novo Império não se esquece do que já aconteceu ao longo da franquia, com várias referências aos filmes anteriores, e boa parte dessas referências é feita através de Bernie (Brian Tyree Henry).

Jia (Kaylee Hottle) e Ilene (Rebecca Hall), são o coração do quarteto, e ao longo da trama é explorada a relação delas como mãe e filha, e os vários mistérios que envolvem Jia.

Apesar do título Godzilla e Kong: O Novo Império, o filme é do Kong. A maior parte da trama se concentra no gorila gigante descobrindo sobre outros de sua espécie na Terra Oca e sua rivalidade com Skar.

Godzilla marca presença, mas ele apenas está para causar impacto e fanservice. Não há o que explorar em Godzilla, ele é apenas mostrado como uma força imparável da natureza. Mas isso não deixa as coisas menos empolgantes.

Por sua vez Kong consegue mostrar seu lado mais brutal e ao mesmo tempo seu lado mais benevolente. O diretor Adam Wingard fez um trabalho incrível em desenvolver a história de Kong e outro Titãs apenas com gestos e rosnados.

O filme é rápido e dinâmico, sempre está acontecendo algo, seja entre os monstros gigantes ou com os humanos descobrindo mais sobre o passado dos Titãs. Não há tempo para contemplar algo.

Com isso, Wingard teve tempo de explorar mais as lutas entre Titãs, criando ótimas cenas de ação, principalmente a batalha final, que proporcionou uma das maiores e mais incríveis sequências de luta já vistas no Monsterverse.

Wingard mais uma vez surpreendeu com sua criatividade, enquanto em Godzilla vs. Kong ele deu aos fãs uma luta incrível em cima de navios, neste ele conseguiu criar uma luta sem igual em gravidade zero.

Sobre os vilões, Skar King não é realmente amedrontador. Por sua vez, Shimu sim é uma força a se prestar atenção, infelizmente foi muito mal aproveitada. Ela seria uma grande vilã em um próximo filme do Monsterverse, ou até mesmo poderia ser a verdadeira vilã deste filme.

O mesmo vale para Mothra, ela aparece pouco, seu arco é desnecessário, e seu retorno poderia ter sido explorado mais profundamente em um outro filme do Monsterverse com um foco maior em Godzilla. Mesmo assim, vê-la é de aquecer o coração.

Com tudo o que os fãs de luta de monstros gigantes gostam e querem, Godzilla e Kong: O Novo Império é uma viagem pela Terra Oca que com certeza vale a pena ser vista no cinema.

E nosso veredicto de Balde de Pipoca foi:

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