Ariana DeBose, primeira atriz queer negra a ganhar um Oscar disse que chegou a debater com Bob Chapek, CEO da Disney o projeto de lei que proíbe que a palavra ‘gay’ nas escolas da Flórida, e a participação da empresa nisso.
No tapete vermelho do Oscar no último domingo (27), a atriz conversou com um repórter da revista Variety
“Eu [falei com Chapek]. Eu sou um tipo de pessoa muito prática. E quando vejo algo, digo algo. E embora eu nem sempre coloque na internet, eu faço isso. Eu estendi a mão. E continuarei a entrar em contato e Bob sabe disso.”
No início de março, Chapek foi criticado pelas doações que a Disney fez aos políticos que pensaram o projeto de lei chamado Don’t Say Gay. Uma passeata de funcionários da empresa aconteceu.
Nisso, o presidente da empresa já tinha divulgado um e-mail interno para os funcionários dizendo que a falta de uma posição da empresa não era covardia, e que queria resolver as coisas no escuro, conversando diretamente com os envolvidos.
Ariana, ao ganhar o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por Amor, Sublime Amor subiu ao palco e fez um discurso sobre isso.
“Para qualquer um que já questionou sua identidade, e sempre vive em espaços cinzentos, eu garanto há vocês que existe um lugar para nós”.
Nesta segunda-feira (28) o projeto de lei foi aprovado pelo governador da Flórida, Ron DeSantis, embora a Disney tenha garantido em comunicado que vai tentar de tudo para derrubar a decisão.
“O projeto de lei HB 1557 da Flórida, também conhecido como Don’t Say Gay, nunca deveria ter sido aprovado e nunca deveria ter sido assinado em lei. Nosso objetivo como empresa é que essa lei seja revogada pelo legislativo ou derrubada nos tribunais, e continuamos comprometidos em apoiar as organizações nacionais e estaduais que trabalham para isso. Estamos dedicados a defender os direitos e a segurança dos membros LGBTQ+ da família Disney, bem como da comunidade LGBTQ+ na Flórida e em todo o país.”
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