Filme de Mariana Ximenes chega ao Telecine combatendo relacionamentos tóxicos

O filme L.O.C.A., com a atriz Mariana Ximenes, famosa por suas atuações em novelas da Globo, estará disponível no streaming do Telecine a partir do próximo domingo, 15, e vem com uma forte temática feminista.

O título do filme é uma sigla para Liga das Obsessivas e Compulsivas por Amor e fala de três amigas, interpretadas por Mariana, Débora Lamm e Roberta Rodrigues, que se conhecem após um acidente e acabam descobrindo que todas possuem algo em comum: as três sofreram uma decepção amorosa e desejam vingança.

A atriz participou recentemente de uma coletiva de imprensa e explicou que o filme vem com um alerta importante para que as pessoas tenham cuidado com relacionamentos abusivos, se amem mais e não deixem que um relacionamento tóxico as faça perder sua identidade.

“Sobre relacionamento abusivo, você precisa aprender a se amar. Se amem! Com amor próprio e autoestima, surge um relacionamento mais saudável. Não perca a sua identidade em prol de um relacionamento.”, disse ela.

Mariana ainda continuou falando sobre a importância de se conversar com outras pessoas a respeito do assunto, seja um amigo ou até mesmo fazer o investimento em uma terapia.

“Quem nunca ligou para uma amiga para falar sobre relacionamentos? Às vezes, precisamos de um olhar distante para entender que estamos vivendo em um relacionamento tóxico. Estamos ampliando nosso conhecimento sobre isso. Eu recomendo fazer análise. É uma troca de você consigo mesma.”

Mariana Ximenes em Loca (Reprodução)
Mariana Ximenes em Loca (Reprodução)

O filme foi escrito, dirigido e, naturalmente protagonizado por mulheres, por isso, a diretora Claudia Jouvin, aproveitou o momento para comentar que a intenção é discutir esse tipo de relacionamentos a partir da perspectiva de mulheres que explodem por chegarem ao limite e não suportarem mais estar em suas respectivas relações.

Para ela, a evolução do feminismo e o significado que ele tem atualmente foram as questões que motivaram e permitiram a realização do projeto.

Para ela, a produção tem a intenção de desmistificar alguns conceitos de falso amor romântico que eram vendidos por filmes antigos e que levavam as pessoas, principalmente mulheres, a sonharem com relações fantasiosas, não existentes.

“A gente sonhava com o amor ideal, com o príncipe encantado, e a vida não é assim. A gente vê que, com a evolução do feminismo, tinha ali um contexto perfeito pra fazer uma história de amor torta. Nenhuma história de amor é perfeita, sempre tem altos e baixos. No nosso filme, são mais baixos do que altos. São essas mulheres reagindo a essas situações.”

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