Faces da Morte ganhará versão baseada nas redes sociais

Faces da Morte, o clássico da era VHS, ganhará uma versão adaptada aos dias atuais, produzida pelo mesmo estúdio de Godzilla vs. Kong.

Eleita uma das produções cult mais representativas da história, Faces da Morte se tornou um clássico de seu gênero. Lançado em 1978, o documentário tem um estilo de shockumentary e exibe cenas explícitas sobre modos de morrer.

Agora, a produção ganhará uma nova versão “atualizada” que será diretamente conectada ao sucesso da década de 1980.

Seu enredo será baseado numa funcionária de uma mídia social, cujo trabalho é eliminar o conteúdo ofensivo e violento compartilhado na rede.

A princípio, a personagem que está se recuperando de um trauma grave, encontrará um grupo que está recriando os assassinatos do filme original e os postando na internet.

Todavia, na era digital recheada de desinformação e fakes news, ela precisa descobrir se os assinados são reais ou algum tipo de encenação.

O novo documentário de Faces da Morte será produzido pelo mesmo estúdio que filmou Godzilla vs. Kong, a Legendary Entertainment. A dupla de cineastas Isa Mazzei e Daniel Goldhaber irão escrever e dirigir, respectivamente, a produção.

Mazzei tem experiência em alguns dos lados mais sórdidos da Internet, pois já trabalhou como camgirl. Inclusive, a produtora escreveu um livro sobre sua experiência e participo de Cam, uma produção da Blumhouse, voltada para o assunto.

Trabalhando nos bastidores vão estar os produtores Susan Montford e Don Murphy, o produtor executivo Rick Benattar e o coprodutor Cory Kaplan. Além deles, John Burrud, o produtor do documentário original, também estará presente.

Ainda não nenhuma informação sobre os atores escalados para atuar no novo programa.

Sucesso na era do VHS.

Faces da Morte
Faces da Morte (Divulgação)

O primeiro filme foi lançado nos cinemas, em 1978, mas só se tornou um sucesso durante a década, quando chegou ao mercado de vídeo através das fitas de VHS.

A produção se tornou uma febre, sendo uma das mais alugadas de sua década. Num momento, a procura era tamanha, que suas fitas eram distribuídas clandestinamente e as cópias legais frequentemente eram perdidas pelo gasto de tanto serem assistidas.

O filme original pretendia agir como um documentário e explorava formas horríveis de morrer por meio de imagens supostamente selecionadas em todo o mundo.

Posteriormente, ficou claro que a maioria das cenas de morte foi encenada e simulada, mas mesmo assim, a produção teve o efeito desejado de seus produtores: indignação, repulsa, proibição e, é claro, lucro.

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