A série The Vampire Diaries abordou o mito dos doppelgängers de uma forma bastante própria. A mitologia desses personagens e sua conexão com o mundo sobrenatural levou cinco temporadas para ser explicada e descobriu-se que eles compartilhavam mais do que simples semelhanças físicas.
As primeiras doppelgängers apresentadas na série foram Elena e Katherine, e Elena decidiu ir atrás de respostas para esse mistério.
Como tudo começou?
Em The Vampire Diaries, no século I a.C., surgiram bruxas e bruxos poderosíssimos conhecidos como Viajantes. Os dois mais poderosos Viajantes eram Silas e Qetsiyah. Eles queriam que seu amor fosse eterno, então inventaram um elixir que os tornaria imortais.
No dia do casamento, Qetsiyah descobriu que Silas tomou a cura e deu a outra dose ao seu verdadeiro amor, a serva de Qetsiyah, Amara.
A imortalidade, então, perturbou o equilíbrio da natureza, que encontrou uma maneira de restaurar o balanço natural criando os doppelgängers.
Eles eram as sombras de Amara e Silas – replicantes exatos vivos, que poderiam morrer no lugar dos originais, que eram imortais.
Apesar de Katherine e Elena serem as primeiras apresentadas, elas não foram as últimas.
Durante a 3ª temporada, Klaus e Elijah mencionaram a primeira doppelgänger Petrova, Tatia. Já no final da quarta temporada, ocorreu a revelação de que Stefan também era um doppelgänger, e a quinta temporada mostrou o último de que se tinha conhecimento – Tom Avery.
Assim, Elena, Tatia, Katherine, Stefan e Tom eram todos descendentes de Amara e Silas.
Tatia Petrova
Tatia é a primeira doppelgänger Petrova e viveu durante o final do século X e início do século XI.
Amara não teve filhos, e Tatia era sua sobrinha, filha de um dos seus irmãos. Ela morava na mesma aldeia que os Mikaelsons – um viking chamado Mikael, sua esposa Esther, uma bruxa, e seus seis filhos.
Dois dos filhos de Mikaelson, Klaus e Elijah, se apaixonaram por Tatia. Os dois acreditavam que sua mãe, Esther, havia matado Tatia para usar seu sangue para transformá-los nos Vampiros Originais, porém, foi revelado que ela deu o sangue por vontade própria. Tatia foi morta por Elijah, mas seu filho continuou a linhagem Petrova que deu origem a Katherine.
Katherine Pierce
Katerina Petrova, como era seu nome original, conheceu Klaus em 1842 e ele fingiu estar apaixonado por ela.
Katherine acabou descobrindo que Klaus tinha interesse em seu sangue, pois precisava do sangue de um doppelgänger para quebrar a maldição e suprimir seu lado lobisomem, se transformando apenas quando quisesse.
Katherine, obviamente, sabendo que poderia morrer, se transformou em vampira, pois sabia que isso a tornaria inútil para os planos de Klaus.
Klaus e Elijah criaram a lenda da Maldição do Sol e da Lua para localizar o próximo doppelgänger, mas ele sabia que não poderia matar os descendentes de Katherine e acabar com sua linhagem, pois não seria possível mais quebrar sua maldição.
Katerine teve uma filha que estabeleceu o vínculo ancestral entre ela e Elena, mas ela não sabia tanto sobre os doppelgängers.
Katherine odiava Elena, mas era amiga de sua mãe, Isobel Flemming. Ela pretendia usar Elena como oferta de paz depois de ter fugido durante 500 anos de Klaus.
Elena Gilbert
Elena não tinha tanto contato com a mãe biológica, Isobel, que também era descendente uma Petrova. Quando Nadia Petrova chegou a Mystic Falls durante a quinta temporada, ela revelou que se tornou uma vampira para que pudesse rastrear sua mãe Katherine.
Nadia nunca mencionou ter filhos, mas desde que Klaus matou toda a família de Katherine, não havia mais ninguém para manter a linhagem, exceto os descendentes de Nadia.
Isso se tornou um certo buraco na trama que nunca foi abordado.
Klaus também foi atrás de Elena para tentar quebrar sua maldição e pretendia matá-la no ato da realização do feitiço.
Stefan Salvatore
No final da 4ª temporada de The Vampire Diaries, Stefan conheceu Silas, que revelou que Stefan era seu doppelgänger. Silas tinha uma linhagem de doppelgänger própria – os Salvatores.
Da mesma forma que Elena e Katherine se odiavam, Stefan e Silas também mantinham uma relação conflituosa.
Na quinta temporada, ficou entendido que os doppelgängers masculinos e femininos estavam destinados a se encontrar e se apaixonar sempre.
Foi a própria Qetsiyah quem revelou a Damon que durante os séculos ela ficou presa no Outro Lado assistindo “o destino tentando juntar os doppelgängers para sempre”.
Entretanto, o líder dos Viajantes, Markos, revelou que isso não era verdade. Segundo ele, os doppelgängers foram atraídos por causa da magia.
Tom Avery
Tom Avery surgiu na quinta temporada. Foi revelado que o pai de Damon e Stefan teve um caso que resultou em um filho. Tom era um paramédico que morava em Atlanta e não tinha conhecimento de sua conexão com os Salvatores ou que era um doppelgänger.
Tom e Stefan, na verdade, nunca se conheceram. De todos os doppelgängers, ele era o menos significativo, mas os Viajantes queriam matá-lo para derrotarem as bruxas.
Como as coisas ficaram no final?
Depois que Qetsiyah soube que Silas tornou Amara imortal, ela criou um antídoto. Durante a quinta temporada, Amara e Silas beberam a cura para a imortalidade e morreram, pondo fim à saga dos doppelgängers.
Depois disso, Damon esfaqueou Katherine, e Enzo St. John matou Tom Avery. Durante o final da série, Stefan se sacrificou para matar Katherine e salvar Mystic Falls, deixando Elena como a única doppelgänger sobrevivente.
Com isso, as linhagens Petrova e Salvatore continuariam com os eventuais filhos de Damon e Elena, porém, os doppelgängers seriam extintos para sempre.
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Um Psicólogo que estuda Medicina, ensina inglês, toca piano, ama escrever e tem um gato. Atuo como redator especializado em assuntos da cultura pop como filmes, séries de TV e streaming, animes e variedades relacionadas.
