Uma das marcas de Tony Stark no Universo Cinematográfico da Marvel são suas entradas triunfais e algumas sequências acompanhadas de clássicos do Rock. Quando o primeiro trailer de Homem de Ferro foi lançado em 2007 na Comic-Con, o público ficou empolgado ao ouvir Iron Man do Black Sabbath.
Contudo, os executivos da Marvel não queriam usar a música. Para quem não sabe, é preciso comprar os direitos de uso de uma música em filmes e TV. Isso significa que coisas populares como a faixa do Black Sabbath em questão podem ser muito caras.
Pessoas nos níveis mais altos não viam sentido em fazer tal compra. Jeremy Latcham era um executivo da Marvel Studios e explicou isso no livro The Story of Marvel Studios: The Making of the Marvel Cinematic Universe.
Ele tentou argumentar com os principais executivos sobre apenas pagar os royalties porque fazia sentido. Acontece que seu apelo de última hora acabou sendo um dos momentos mais importantes de toda a franquia. Latchham explicou:
“Eu disse: ‘Aqui está o que eu sei – vocês me pagam para dizer o que eu acho legal. Estou dizendo a vocês que esta peça [de música] é legal. Estou dizendo que se vocês deixarem a música Iron Man fora dessa peça, não é legal. É uma coisa binária’. Finalmente conseguimos que concordassem em pagar a Ozzy Osbourne, então agora finalmente tínhamos a peça da Comic-Con … uma semana antes da Comic Con”.
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Em uma entrevista para o The LA Times, Jon Favreau explicou como um show do AC / DC levou à infame abertura de Shoot to Thrill em Homem de Ferro 2.
“Ele é o Homem de Ferro, ele é Tony Stark, ele vai a um milhão de milhas por hora. Então, o que você espera que este filme seja e como podemos superar essas expectativas? Quando eu estava assistindo AC / DC com minha esposa e meu filho e eles estavam tocando Shoot to Thrill no Forum, eu pensei, ‘Você sabe que é assim que ele deve aparecer, bem no meio disso e tirar a armadura’. Essa é a versão Tony Stark de fazer as coisas”.
“O que é engraçado sobre eles é que eles eram o verdadeiro negócio do heavy metal quando eu estava no colégio. Eles foram tão reais quanto puderam. Eles deixaram algumas pessoas nervosas – as pessoas questionaram se eles eram adoradores do diabo ou não. E agora eles fazem o mesmo show … e há um senso de humor sobre a coisa toda. E meu filho adorou a coisa toda, e para mim, há uma coisa quase nostálgica em todo o show; há até uma gentileza estranha na música para mim agora, mesmo que na época fosse tão nervosa quanto você pode imaginar. Está celebrando a imaturidade e juventude, na verdade, na pior das hipóteses”.
Fonte: ComicBook
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Formado em Administração e Psicologia, e também fez curso de desenho. Fã de games, desenhos animados, séries e filmes.
