O astro de tevê dos anos 1970 Nicholas Hammond conta que não foi abordado por ninguém da Marvel para participar de Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa.
O ator de 71 anos conversou com o The Hollywood Reporter e disse que gostaria muito de ter sido chamado para participar do filme.
No novo filme do Aranhaverso, Peter irá supostamente transitar por diversas realidades, e rever algumas de suas versões anteriores. Nicholas então compartilhou que pelo menos sua versão de 1977 não fará parte da reunião:
“Eu acho que teria sido algo extremamente divertido. Teria sido uma boa melhora para o filme, ter o velho cara lá. Eu estava realmente esperando que eu seria abordado mas infelizmente, não aconteceu.”
Hammond foi o Homem-Aranha da série de televisão que foi ao ar entre 1977 e 1979 na CBS americana. A série foi um grande sucesso, mas apesar da grande audiência teve apenas duas temporadas, totalizando 13 episódios.
Lado humano de Peter convenceu ator a aceitar o papel
De todas as versões do herói que foram criadas depois da sua, Nicholas afirma gostar de todas: Tobey Maguire, Andrew Garfield e Tom Holland. Um deles em especial, no entanto, é mais parecido com a versão dos anos 70, segundo ele:
“A versão do Tom Holland é a mais próxima do que nós estávamos fazendo: tentando fazer ele muito mais um cara real, alguém que você poderia esquecer a verdade que ele tinha estes poderes e se envolver na história do Peter. Era isso que nós queríamos na minha época.”
O ator também confessa que foi este lado genuíno e humano do super-herói que o convenceu a aceitar o papel do programa de tevê. Ele fala que, apesar de achar que seu contemporâneo Batman de Adam West fazia um ótimo trabalho como o homem-morcego, o estilo cartunesco não era para ele:
“À primeira vista, eu estava relutante porque o único show que já havia sido exibido na tevê daquele jeito tinha sido o Batman. E eu não estava interessado em fazer algo como aquilo. Tinha seu próprio valor, mas aquilo não era realmente para mim, o negócio do ‘Pow’, ‘Zoom’. E [os produtores] me disseram, ‘Nós queremos fazer o cara ser um cara real. Nós queremos que os espectadores se envolvam com a vida dele, a história dele’. E eu pensei, ‘Que desafio. Pegar meio que essa personagem toda perfeita e convencer eles que de que ele é de verdade, fazer eles esquecerem que essencialmente o qu eles estão assistindo é uma personagem de revistas em quadrinhos’. Aquilo era algo que eu queria fazer, e eles me ofereceram o trabalho.”
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Gaúcho, graduado em Letras, apaixonado por drag e filmes e séries de terror.
