Se destacando no elenco asiático e asiático-americano da série de ação dramática, da The CW, Kung Fu, Gavin Stenhouse, pode parecer deslocado, mas tendo nascido e se criado em Hong Kong, apesar de caucasiano, o ator se sente bem em casa.
Numa recente entrevista ao site Decider, Stenhouse contou sobre sua infância e adolescência em Hong Kong e como ele se sentia seguro e feliz crescendo em Sai Kung.
“Oh, cara, eu tenho tantas boas lembranças de estar em Hong Kong. Você sabe, minhas primeiras lembranças de estar em Hong Kong e de correr pela cidade em que cresci em Sai Kung, que é uma cidade costeira de pescadores nos novos territórios. Eu costumava ser capaz de apenas correr enquanto meus pais estavam nas lojas, e era perfeitamente seguro”, ele lembrou.
Ele admitiu que as melhores lembranças que tem da primeira fase de sua vida foram vividas em Hong Kong e que ele se sente muito privilegiado por poder ter crescido lá.
“Eu pegava 20 centavos e gastava naquelas máquinas distribuidoras de bolinhas, e conseguia um dragão com isso e outras coisas. Todos os pescadores traziam seus barcos para a costa e montavam lojas de pesca, caranguejos-ferradura e peixes incríveis. Foi uma experiência muito, muito privilegiada, na qual eu definitivamente olho para trás e guardo algumas das minhas melhores lembranças da minha vida de Hong Kong”, ele confessou.
Crescendo no berço das artes marciais, o ator teve oportunidade de estudar diversas modalidades de lutas com os melhores instrutores, durante anos. Ele revelou que começou sua prática ainda bem pequeno.
“Comecei a fazer Taekwondo quando era muito, muito jovem, talvez quatro ou cinco anos. Quando fui para a escola pela primeira vez, em Sai Kung, em Hong Kong, lembro-me de que tinha um melhor amigo que fazia karatê e fiquei muito encantado com os movimentos que ele fazia. Comecei no Taekwondo e o fiz desde o início da minha adolescência”, ele relembrou.
Stenhouse admitiu que ficou um pouco preocupado quando foi convidado para um papel em Kung Fu, pois aos 20 anos ele parou de praticar artes marciais, para se dedicar a carreira de ator.
“Eu definitivamente ri disso com minha esposa quando a audição aconteceu. Eu li o roteiro, e disse que não fazia isso há muito tempo. Eu fiquei tipo: Oh meu Deus, qual é esse papel? Eu tenho que me preparar? Vou distender um músculo? Sabe, tenho 35 anos, não tenho a habilidade que tinha quando tinha 20 e poucos anos. Mas assim que li o papel e o roteiro, pensei: isso é perfeito. Eu fico cercado pelas coisas que amo, as coisas que mais significam para mim na minha vida, e não tenho que estourar meu joelhos ou lidar com quaisquer músculos distendido” ele disse rindo muito.
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Gaúcha, formada em Jornalismo e Pedagogia, crocheteira,”mãe” da dog Katy, apaixonada por filmes e séries de gêneros variados e por escrever. Sou redatora do site E-Pipoca especialista em cultura pop, cinema, streaming e TV.
