Depois de Robin ter entrando para o time LGBTQIA+ da DC Comics, chegou a vez do novo Super-Homem, e a recepção não poderia ser mais positiva. A edição de Son of Ka-El que marca o início do novo arco da personagem quebrou recordes, se tornando a edição mais vendida da série, antes mesmo o lançamento oficial.
A DC comunicou em mensagem oficial que a edição número 5 dos quadrinhos precisaria de uma segunda tiragem emergencial do gibi para garantir a disponibilidade para todos os fãs. Para que todos sejam capazes de acompanhar a história em sua totalidade, as quatro edições anteriores também serão reimpressas.
A versão reimpressa da revista trará o logotipo da DC Pride na capa e pode ser encomendada nas bancas a partir do dia 30 de outubro nos Estados Unidos.
Nesta edição, o filho de Clark Kent e Louis Lane, Jon Kent se envolve romanticamente com seu amigo, o repórter Jay Nakamura. Há também uma cena também em que o Super-Homem está completamente exausto do esforço feito e recebe consolo nos braços do namorado.
Ex-Superman desaprovou a decisão
O Super-Homem da série dos anos 90, Lois & Clark: As Aventuras de Superman, Dean Cain compartilhou suas opiniões sobre a revelação recentemente. O ator de 55 anos contou em entrevista à Fox News que não ficava muito feliz com a nova direção que a DC Comics estava dando à personagem nas novas edições dos quadrinhos.
Dean criticou a decisão, dizendo que se assumir bissexual ou qualquer outra letra da sigla LGBTQIA+ em pleno 2021 não é nada inovador. Ele falou que o heroi é apenas mais um em uma longa lista de personagens que recebem uma trama com a temática.
O ator urge que a empresa foque em outros temas, mostrando o “combate ao real mal do mundo”, como ele mesmo diz. Ele afirma que a decisão era muito mais “seguir na onda” do que realmente se importar com problemas reais do mundo. Cain confessa que acha que se outros temas mais atuais fosse inseridos, a temática poderia se tornar mais interessante:
“Eu não acho que seja corajoso ou ousado ou alguma nova direção louca. Se eles tivessem feito isso há 20 anos, talvez isso fosse ousado ou corajoso. Mas corajoso mesmo seria ter ele lutando pelos direitos de pessoas gays no Irã onde eles jogam você de um prédio pela ofensa de ser gay.”
O filho de Clark Kent, desde que estreou como personagem nos quadrinhos, lutou por direitos como mudança climática e a deportação de refugiados em Metrópolis.
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Gaúcho, graduado em Letras, apaixonado por drag e filmes e séries de terror.
