Apesar de ter usado bastante CGI para alcançar os efeitos que desejava na tela, uma das maiores acrobacias de Jumanji: Bem-Vindos à Selva não foi feita com uso de efeitos especiais.
Durante os momentos finais do filme, os quatro heróis – em suas respectivas formas de avatar – foram até a estátua de onça gigante para colocar a gema Olho de Jaguar dentro dela.
Foi nesse momento que o Dr. Smolder Bravestone, interpretado por Dwayne Johnson, saiu de dentro da estátua com sua motocicleta e deu um giro épico para conseguir pousar justo na cabeça da onça.
Algumas pessoas até pensaram que tudo não passou de truque de computação gráfica, porém, o diretor de efeitos especiais, Jack Gill, revelou – na seção de comentários especiais do Blu-ray do filme, que tudo foi absolutamente real.
“Agora, isso é algo que nunca fizemos antes. É algo que levou muito tempo para tentar descobrir para onde todos os ângulos vão, mas será fabuloso porque é tudo real. O fizemos pular de uma motocicleta de verdade do final da estátua, girar em torno do nariz e pousar no topo, é tudo em um take.”
Obviamente, tudo foi feito com fios e uma tela verde, mas, ainda assim, foi uma única tomada e, ao final, o único efeito especial de CGI utilizado no momento foi para remover os fios que seguravam o dublê no lugar que ele estava.
Assim, enquanto outros filmes – como o próprio Liga da Justiça – foram criticados pelo uso exagerado – e quase preguiçoso – de CGI, Jumanji: Bem-Vindos à Selva acabou se destacando por utilizá-lo de maneira moderada, quando poderia ter facilmente exagerado.
Considerando que boa parte da trama é inspirada na cultura dos videogames, teria sido bem mais fácil recriar digitalmente boa parte das cenas sem que isso parecesse muito fora de contexto para o público.
Jumanji foi criado porque o autor ficou chateado com outro jogo de tabuleiro
O criador das imagens originais de 1981, Van Allsburg, revelou que só criou o romance porque ficou chateado com o jogo Monoply.
Quando era criança, ele passou muito tempo jogando e não gostou de ganhar dinheiro falso no final.
Em entrevista ele revelou: “Quando eu era um garotinho e jogava jogos como Monopoly, eles pareciam empolgantes, mas quando terminei o jogo, tudo que eu tinha era dinheiro falso. Então eu pensei que seria divertido e emocionante se houvesse algo como um tabuleiro de no qual você parasse em um quadrado e pudesse dizer algo que queria que acontecesse e isso de fato se realizasse.”
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Um Psicólogo que estuda Medicina, ensina inglês, toca piano, ama escrever e tem um gato. Atuo como redator especializado em assuntos da cultura pop como filmes, séries de TV e streaming, animes e variedades relacionadas.