Druk: Mais Uma Rodada deve ganhar remake com Leonardo DiCaprio

Um dia depois de vencer o Oscar de Melhor Filme Internacional, o dinamarquês Druk – Mais uma Rodada teve seu remake norte-americano confirmado. De acordo com o Deadline, o projeto deve ser estrelado por Leonardo DiCaprio (O Regresso), que produzirá o projeto através da sua produtora, a Appian Way.

Segundo o relatório do site, os direitos do filme estavam sendo disputados, por nomes como Jake Gyllenhaal e Elizabeth Banks, que brigavam pela possibilidade de adquirir o título para um remake. Por fim, DiCaprio acabou vencendo a disputa.

Ainda não foi divulgado se o astro será também o protagonista do projeto, mas o Deadline afirma que a possibilidade DiCaprio estrelar foi um dos diferenciais para o aclamado diretor Thomas Vinterberg (A Caça) vender os direitos do longa.

Vale lembrar que essa não é a primeira vez que um filme vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional se torna disputado para a produção de um remake. Parasita, filme sul-coreano de suspense e humor – que venceu na categoria de Melhor Filme em 2020 – ganhará uma série de TV no canal americano HBO.

O longa original

Druk – Mais Uma Rodada é uma comédia dinamarquesa estrelada por Mads Mikkelsen (da série Hannibal), no papel de um professor do ensino médio que resolve se juntar a outros colegas de profissão para testar a ousada teoria de que serão mais felizes e bem-sucedidos vivendo com um pouco de álcool no sangue.

Mas se o projeto dá inicialmente certo, logo dá origem ao abuso, levando Martin (Mikkelsen) a enfrentar uma crise de meia-idade alimentada pelo alcoolismo.

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Discurso emocionante

A 93ª edição do Oscar aconteceu neste domingo (26), elegendo os melhores filmes lançados em 2020. Um dos momentos mais tocantes da cerimônia foi o discurso de Thomas Vinterberg ao receber o troféu por Druk.

O cineasta dedicou o prêmio à sua filha Ida Vinterberg, que estaria no elenco do filme, mas acabou falecendo em 2019, vítima de um acidente de trânsito.

“Queríamos fazer um filme que celebrasse a vida, e quatro dias antes das filmagens o impossível aconteceu. Um acidente na rodovia levou minha filha. Dois meses antes de filmarmos este filme, e dois meses antes de ela morrer, ela estava na África, leu o roteiro e brilhava de entusiasmo.”

Ela amou o projeto, se sentiu vista por isso e deveria estar presente. E se alguém acredita que ela está aqui conosco de alguma forma, vai poder vê-la celebrando e aplaudindo conosco. Acabamos fazendo este filme para ela, como seu monumento. Então, Ida, este é um milagre que aconteceu. E você é parte dele. Talvez você esteja mexendo uns pauzinhos aí”.

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