Estreando na Netflix nesta sexta-feira (11), The Adam Project é mais uma produção dirigida por Shawn Levy, que explicou em uma recente entrevista ao site Collider como ele conseguiu inserir tantos gêneros em um só filme.
“Lembro-me de uma das conversas que tive com Spielberg, durante a filmagem de Real Steel, eu disse: ‘Há um número infinito de tomadas a cada momento. Como você sabe o ângulo certo?’ E ele me disse: ‘A maneira como você imagina, isso torna tudo certo. A maneira como você imagina, essa é a certa.’ Então, havia algo sobre: ‘Bem, ok, eu acho que isso é mais ou menos como dizer que tudo que você tem é o seu instinto sobre qual é a maneira certa de fazê-lo’”, ele começou definindo seus parâmetros.
O cineasta prosseguiu afirmando que The Adam Project pode ter algumas semelhanças com Free Guy, mas na realidade são bem diferentes, pois enquanto um tem um estilo mais anos 1980, o outro é bem moderno.
“Então, para mim, tom, Free Guy é um tom muito específico e é muito diferente de Tha Adam Project. Ryan e eu adoramos, a propósito, que nossos filmes ao contrário seriam muito diferentes um do outro. Mas em The Adam Project, uma mistura antiga de espetáculo, calor, humor e realização de desejos aspiracionais. São muitas palavras. É um monte de mãos em faders, para ir com a analogia de tabuleiro de mistura. Quanto a onde as coisas vão para cima e para baixo, isso é instinto. E essa é a única habilidade que tenho é quanto mais tempo faço este trabalho, confiando nisso, confiando nesse instinto”, ele explicou
Ele, então, contou como ele não gosta dessa ideia de que um filme tem que ser de apenas um gênero e por isso ele gosta de misturar um pouco, como fez em The Adam Project, oferecendo ação, mas também conexão emocional.
“Eu me sinto como muito do mercado de filmes agora, é como filmes, eles tendem a ser uma das duas coisas. Eles tendem a ser pipoca, escapismo ou filmes emocionais, pesados, temáticos, baseados em ideias. Eu gostaria de pensar, e eu sei que meus filmes favoritos, eles ficam com os dois. Eles não têm vergonha de querer entreter e eles estão absolutamente determinados a fazer você se sentir, para também fazer você se conectar a temas que se sentem relacionáveis e ressonantes. Então, com The Adam Project, queríamos um antiquado, comer sua pipoca e aproveitar o tipo de passeio de filme. Mas também acreditamos que se fizéssemos nosso trabalho direito, você poderia se conectar a sentimentos em pessoas que são universais, a maneira como olhamos para nós mesmos, a maneira como perdoamos nossos pais, a maneira como passamos a apreciar nossos pais, tudo isso, é disso que se trata o filme. Então, para entreter, mas também para se conectar. Esses foram os dois objetivos para nós em The Adam Project.
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Gaúcha, formada em Jornalismo e Pedagogia, crocheteira,”mãe” da dog Katy, apaixonada por filmes e séries de gêneros variados e por escrever. Sou redatora do site E-Pipoca especialista em cultura pop, cinema, streaming e TV.