Diretor de X-Men causou trauma em Jennifer Lawrence: “dava chiliques”

Jennifer Lawrence falou sobre o clima do set de X-Men sob o comando de Bryan Singer

Jennifer Lawrence abriu o jogo sobre trabalhar como o diretor Bryan Singer em filmes dos X-Men. Na franquia, Lawrence deu vida a mutante Mística, conhecida por mudar sua forma e uma das vilãs mais queridas da franquia, como também a mais fiel ao Magneto.

Em 2019, acusações contra Bryan Singer surgiram sobre ele agredir atores menores de idade no set. O diretor negou as acusações, e disse que os processos movidos contra ele foram feitos por pessoas dispostas a mentir por dinheiro e atenção.

Em uma recente entrevista para o The Hollywood Reporter, Lawrence falou do estigma de que mulheres são retratadas como muito temperamentais para serem diretoras, e lembrou de como foi trabalhar com Singer, que dava chiliques no set.

“Isso sempre fez a gente rir sobre como acabamos com essa ideia de que: ‘Mulheres não deveriam estar em posições como essa porque elas são colocam a emoção acima de tudo’. Quer dizer, eu trabalhei com Bryan Singer. Já vi homens fazerem isso. Vi os maiores chiliques em um set de gravações”.

Jennifer Lawrence interpretou Mística em X-Men: Primeira Classe, Dias de um Futuro Esquecido e Apocalipse. Contudo, Simon Kinberg assumiu o comando da franquia em Fênix Negra, pelo fato de Singer não fazer mais parte da produção dos filmes dos mutantes.

Até o momento não se sabe se haverá outro filme dos X-Men, apesar dos mutantes já começarem a aparecer nos filmes do Universo Cinematográfico da Marvel.

Com é trabalhar com diretoras

Jennifer Lawrence como Katniss na franquia Jogos Vorazes (Reprodução)
Jennifer Lawrence como Katniss na franquia Jogos Vorazes (Reprodução)

Atualmente Jennifer Lawrence atua e produz Causeway, um filme original da Apple. Ainda para o THR, a atriz comentou como uma produção liderada por mulheres é muito mais calma.

“Estava me fazendo rir quando estávamos conversando sobre as horas e outras coisas, porque era muito interessante estar em um filme dirigido por uma mulher. Minha parceira de produção e eu éramos as produtoras principais. Tínhamos uma diretora [Lila Neugebauer]. A programação fazia sentido. Não houve grandes embates”.

“Se um ator tivesse uma coisa pessoal e quisesse sair mais cedo, em vez de dizer: ‘Oh! Bem, todos nós adoraríamos sair mais cedo!’, nós juntávamos nossas cabeças e pensávamos: ‘OK. Como podemos lidar com isso?’ Discordamos e ouvimos uma a outra. Às vezes eu estava errada e aprendia que estava errada, e às vezes eu estava certa. Foi incrível não estar perto da masculinidade tóxica. Para ter uma pequena pausa nisso.

Ela finalizou “[Neugebauer] é minha terceira diretora, e elas são as tomadoras de decisão mais calmas e melhores com quem já trabalhei. Eu absolutamente amo trabalhar com diretoras”.

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