Daniel Craig se choca com teoria bizarra de 007 envolvendo suicídio

007 – Sem Tempo para Morrer marcou a última participação de Daniel Craig nos filmes de James Bond, mas com isso, a história acabou criando uma grande polêmica.

[Se não quiser spoilers do filme, não leia a partir daqui]

No longa, James estava enfrentando o vilão Safin, e acabou organizando um ataque de mísseis na fábrica que servia como esconderijo para a tecnologia que o homem reunia para matar milhões de pessoas. Ao autorizar o ataque exatamente no lugar em que estava, o herói acabou morrendo na enorme explosão.

Isso criou nos fãs a sensação de que ele havia se suicidado, mesmo depois de ter a notícia de que era pai. Craig numa entrevista para o podcast Awards Chatter rebateu essa teoria, e disse que não foi isso o que ele interpretou, e nem isso o que estava escrito no roteiro.

“Ele não cometeu suicídio, não havia escolha, e basear-se em uma história de amor e uma história de amor familiar parecia-me ser a coisa óbvia. Cary (diretor Cary Joji Fukunaga), eu e Phoebe (Waller-Bridge, roteirista) tivemos muito a ver com o final. Nós o escrevemos”, disse ele relatando a participação direta no enredo do filme.

Daniel Craig como James Bond em Cassino Royale (Reprodução)
Daniel Craig como James Bond em Cassino Royale (Reprodução)

Morte do personagem era prevista desde o primeiro filme

Ele chegou a contar no mesmo podcast que quando interpretou o primeiro filme, chegou a pedir para a produtora Barbara Brocolli, responsável legal pela franquia, para matar o personagem principal.

“Eu rabisquei coisas no papel o que eu imagina como seria. Phoebe rabiscou sua magia sobre ele. Cary veio junto. Nós apenas tivemos que obter as razões certas. E as razões certas eram aquelas em que havia um vilão diabólico que fez algo diabólico que não havia como voltar atrás, e a única coisa que ele poderia fazer para manter as pessoas que amava vivas era se sacrificar. E parecia certo. E ele saiu um homem feliz. Ele foi realizado”, completou.

Segundo Daniel, que também assinou o roteiro do último filme, ele foi mais que satisfatório e coeso com toda a franquia, já que 007 cumpriu a missão de eliminar um vilão que permanecia desde os filmes anteriores.

“Ele nunca poderia estar com ninguém porque não podia porque era um assassino. Ele sempre foi um alvo e, de certa forma, ele se livrou do bandido, o verdadeiro bandido que tínhamos desde o primeiro filme, porque Safin estava no primeiro filme. Nós nos livramos dele e Madeleine poderia continuar, e sua filha poderia continuar. Fiquei muito satisfeito com isso”, continuou o astro.

Agora a corrida está acirrada para quem será o próximo 007 dos cinemas.

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