Criador revela quais as maiores diferenças entre as versões de Gossip Girl

Vem aí uma nova Gossip Girl. A primeira série, produzida pelo canal americano The CW, e exibida no Brasil pelo Warner Channel dá lugar a um programa com jovens politizados e conscientizados na HBO Max. Enquanto em 2007, a fofoqueira misteriosa que assinava como Gossip Girl em um blog, agora escreverá em uma conta no Instagram.

Mas essa não será a única diferença da nova série. Segundo o showrunner, os adolescentes também são bastante diferentes, e segundo ele condizentes com os adolescentes que povoam o ensino médio atualmente no mundo inteiro.

“Hoje em dia, os adolescentes têm sexualidade fluida muito antes do ensino médio”.

O diretor explica que enquanto alguns personagens gostam de se rotular quanto à sexualidade, outros preferem deixar rolar. O número de personagens também está bem maior.

“O show é elevado; é mais sofisticado e é maior. É mais parecido com Downton Abbey em termos de elenco extenso e um evento a cada episódio. Ser milionário em uma escola particular em 2007 é muito diferente do que agora. Estamos lidando com bilhões globais.”

O protagonismo

Gossip Girl (Divulgação)

No centro da história estão duas meninas negras, porém uma é rica e outra é pobre.

“As experiências que elas tiveram são totalmente diferentes e isso é muito importante no mundo. E assim, uma delas não entende a experiência da outra tanto quanto deveria e essa é uma jornada que elas seguem.”

Safran explica que os adolescentes da nova Gossip Girl são mais conscientes por causa do acesso fácil à informação:

“Em 2007, não havia Zillow onde você pudesse ver quanto seus pais pagaram por seus apartamentos. Agora, crianças de 9 anos podem ir online e descobrir quem doou para o Comitê Republicano. Isso realmente mudou muito a dinâmica para os adolescentes neste programa, porque eles estão cientes.”

Eles não estão apenas cientes das transações monetárias de seus pais; em muitos casos, também estão cientes de suas transgressões morais.

“O show é realmente sobre os pecados dos pais”, diz Safran. “[No original] as crianças não sabiam direito. Nesta versão, as crianças sabem. As crianças sabem de onde veio o dinheiro dos pais. Elas sabem o que os pais fizeram para chegar lá, ou talvez tenham feito vista grossa para isso. No momento, a vida depende muito de fechar os olhos para as coisas. Se você está no Instagram, pode estar tendo um dia horrível, mas se quiser ir ao vivo ou publicar um story, você vai coloca um sorriso e ninguém vai saber que fora desse story, você está lascado”, disse em entrevista a Entertainment Weekly.

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