Passou-se pouco mais de um ano desde que a estrela de Pantera Negra, Chadwick Boseman, morreu.
Boseman foi aluno da Howard University, uma universidade historicamente negra em Washington D.C.
Pouco depois da morte de Boseman, Howard anunciou planos de nomear sua Faculdade de Belas Artes com o nome de Boseman em sua homenagem.
Em setembro, Howard seguiu com a ideia, adornando a entrada do prédio e batizando-o de Chadwick A. Boseman College of Fine Arts.
Howard compartilhou a homenagem junto com um vídeo mostrando a instalação que narra o legado de Boseman que se encontra lá dentro. Confira abaixo.
Anunciando a decisão em maio de 2020, a página do Instagram da Howard postou imagens de Boseman protestando contra o fechamento da Faculdade de Belas Artes quando era estudante em 1997 e, em seguida, retornando à universidade como palestrante de formatura em 2018, quando o presidente da universidade anunciou a reabertura da faculdade.
Considerando sua dedicação ao colégio, parecia adequado para Howard batizá-lo com o nome de seu “Rei”:
“Chad, você exemplifica os valores fundamentais de Howard de excelência, liderança, serviço e verdade. Ninguém mais merece essa honra. Estamos muito orgulhosos de você, amamos você e sentimos sua falta todos os dias. Parabéns a todos os futuros alunos do Chadwick A. Boseman College of Fine Arts!”.
Homenagem nas HQs
Após a morte de Boseman, seu colega de Howard, Ta-Nehisi Coates, que estava escrevendo os quadrinhos da Pantera Negra da Marvel na época, escreveu uma homenagem ao ator. A Marvel publicou nas páginas de todos os seus lançamentos daquela semana.
“Pude observá-lo ao longo dos anos – saindo do teatro estudantil para a TV e o cinema e, finalmente, escalado para o papel de T’Challa. Ele era perfeito. Ele tinha o espírito real de T’Challa, a sensação de que ele não representava apenas ele, mas uma nação. E é assim que entendo sua morte. É pessoalmente triste perdê-lo tão jovem. Mas para aqueles de nós que tanto precisávamos dele agora, nestes tempos sombrios, nós quem foi à guerra com ele, a perda é impensável. Simplesmente não podemos ficar sem o Chad. Meu recurso é inadequado, mas é tudo o que tenho para entender esta tragédia. É a ideia de ancestralidade. É a noção de que quando alguém como Chad empunha suas armas com a mesma ferocidade com que costumava fazer, eles são lembrados. É a ideia de que a sabedoria e o poder de Chad ainda estão conosco em forma ancestral. É o pensamento de que, assim como Chad uma vez entrou na Cidade do Morto e aproveitado a energia daqueles que partiram antes dele, então ele também pode ser aproveitado, por todos aqueles por vir”.
Fonte: ComicBook
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Formado em Administração e Psicologia, e também fez curso de desenho. Fã de games, desenhos animados, séries e filmes.
