O ator Jared Leto, de 50 anos, se pronunciou sobre as críticas que tem recebido depois de interpretar o estilista italiano Paolo Gucci. O público intitulou sua atuação como exagerada e desproporcional com a história.
O astro, no entanto, disse que não fez questão de ler os comentários e que não se importa com o que as pessoas têm falado sobre ele.
“Eu posso imaginar a reação das pessoas ao me verem neste filme porque é uma grande mudança na aparência e no meu jeito de ser. Mas, para falar a verdade, eu não me importo com críticas e não leio comentários, só quis dar o meu melhor. Aquele Paolo é o melhor que posso fazer. Se você não gosta do meu trabalho, tudo bem. Mas foi muito bom interpretá-lo, e eu cavei o mais fundo que pude.”, desabafou.
Ele afirmou que teve uma conexão pessoal com seu personagem, e que se identificou com o fato de também precisar ser levado a sério na profissão.
‘’Poderia me relacionar com o desejo de Paolo de ser levado a sério como artista. Seu desejo de criar algo especial e compartilhá-lo com o mundo. Isso foi o que mais me desafiou e motivou enquanto eu mergulhava no papel.’’, disse.
Ator revelou que personagem lembrava o avô
Na opinião de Jared, Paolo era uma pessoa alegre e espontânea, e que apesar de se identificar com sua história, os dois são muito diferentes na vida real, já que ele se considera uma pessoa tímida.
‘’Ele me lembrava muito meu avô, que tinha um tipo de charme travesso e era cheio de vida e riso. Na minha vida pessoal, eu sou bastante reservado e tímido, a menos que esteja no palco ou diante de um set, então eu amo que Paolo estava praticamente cantando e dançando o tempo todo.” contou.
O herdeiro de uma das grifes de luxo mais famosas no mundo, era neto de Guccio Gucci, o fundador da marca. Ele começou a trabalhar nos negócios da família e não demorou para alcançar um cargo de destaque, se tornando vice-presidente da empresa em 1978.
Porém, depois de conflitos familiares, foi mandado embora pelo tio Rodolfo Gucci, e deu um jeito de continuar faturando com a grife de forma ilegal, vendendo confecções de marca própria, mas usando o sobrenome da família.
Depois de prisões e acordos financeiros, o empresário ficou proibido de participar de qualquer criação que usasse o nome da marca para sempre.
Paolo faleceu em 1995, aos 64 anos.
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Sou a Raio de Luar, mineira, jornalista, especializada em marketing e fotógrafa.
Apaixonada pela escrita, por livros, filmes, séries e por tudo que a arte pode nos proporcionar.
