Jean Hale Coleman, mais conhecida por seu papel na série Batman nos anos 60, faleceu em sua residência no dia 03 de agosto. A família decidiu publicar a notícia do seu falecimento esta semana, sendo a mesma reportada pelo The Hollywood Reporter nesta segunda-feira (27).
Em Batman Coleman interpretou a sagaz Polly, que auxiliava o vilão Chapeleiro Louco nas suas empreitadas criminosas. A série foi exibida de 1966 a 1968, com a atriz presente em todas as temporadas.
A beldade também teve um papel relevante em Flint: Perigo Supremo (1967), onde apareceu ao lado de James Coburn, Lee J.Cobb e Andrew Dugan. No filme a atriz é Lisa Norton, uma mulher ambiciosa que trabalha para uma organização composta por mulheres executivas que fazem lavagem cerebral em mulheres.
A organização tem o propósito de derrubar o mundo dominado pelos homens. O superespião interpretado por Coburn, Derek Flint, tenta impedi-las.
No entanto, a atriz também apareceu em outros filmes, incluindo Taggart (1964), Confidências de Hollywood (1966) e O Massacre de Chicago (1967). Já na televisão Coleman apareceu em: Perry Mason, The Alfred Hitchcock Hour, Bonanza, The Fugitive, Hawaii Five -O, A Marinha de McHale, My Favorite Martian, Guerra, sombra e água fresca, James West e Mod Squad.
Coleman iniciou sua carreira como modelo, trabalhando para a Conover Agency e a Huntington Hartford Agency. Ela também estudou no Neighborhood Playhouse, onde se preparou para o mundo do cinema ao lado de nomes como James Caan, Jerry Weintraub, Jessica Walter, Christopher Lloyd e Brenda Vaccaro.
No início dos anos 60, ela foi vista por uma agente famosa de Hollywood enquanto caminhava pela Quinta Avenida em Nova York. Foi a partir dessa oportunidade que ela assinou um contrato milionário com a 20th Century-Fox e fez sua estreia no cinema no filme de terror de 1963, Violent Midnight.
A atriz também investiu na produção de filmes e continuou trabalhando no setor até o fim da sua vida. De acordo com familiares, ela estava escrevendo o roteiro para um longa chamado Jeannie, baseada na história verídica de uma mulher que se fez passar por ela na década de 1960.
Sendo assim, em 1984, então conhecida como Jean Hale Coleman, ela abriu a Coleman-Tanasescu Entertainment com Gino Tanasescu antes expandir seus negócios para outra companhia por conta própria.
Coleman foi casada com Dabney Coleman e juntos tiveram três filhos, Kelly, Randy e Quincy.
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