A história de origem do Batman é muito bem conhecida até por quem não é fã do herói. O jovem Bruce Wayne sofre um trauma ao ver seus pais sendo mortos e então decide virar um vigilante para combater o crime em Gotham.
Uma das histórias de origem mais consolidadas do cinema está a versão de Christopher Nolan. Nela, após a morte de seus pais, Wayne decide partir em um jornada para treinar e retorna para Gotham como um Batman completo.
Contudo, a versão da história de origem do Batman adaptada por Matt Reeves e interpretada por Robert Pattinson não será exatamente como os fãs esperam.
De acordo com o Screen Rant, em um coletiva de imprensa Pattinson disse que seu Batman terá um foco maior no trauma de Bruce Wayne em vez de seu treinamento de herói, e mesmo depois anos, como isso ainda o assombra e ele lida com isso.
“Nós discutimos muito isso. E é engraçado porque você tenta evitar uma história de origem, mas então você invariavelmente, é uma nova versão do personagem, e você está tão ciente das origens que acaba tentando meio que jogar no subtexto em pequenos momentos. E como a história se passa em um período tão curto, também, é realmente muito difícil enfiar o máximo que puder, o peso emocional que está apenas em sua linguagem corporal e em seu rosto. E espero que isso aconteça. É um pouco diferente da história de origem tradicional também. Ele não vai embora, treina e volta como um Batman totalmente dominado, e ele não é a persona tradicional da Playboy também. Algo aconteceu com ele, há muito trauma para ele lidar”.
“Em todas as outras narrativas da história, tanto quanto eu posso dizer, […] o resíduo do trauma ainda está lá, mas ele basicamente o mascarou e se transformou em Batman enquanto, o que eu estava interessado em falar [Matt Reeves] sobre era, especialmente quando ele é Bruce, ainda é o dia em que seus pais morreram. Ele não superou nada disso. Ele se tornou o Batman, quase para sobreviver ao presente, em vez de pensar: “Ah, vou fazer um novo futuro”. É para se proteger tanto quanto qualquer outra coisa. Assim que ele tira, ele volta a ser um menino de 10 anos novamente, e a dor ainda é muito real. Acho que é por isso que estávamos falando, ele é meio viciado em vestir o terno. Porque assim que ele veste essa roupa, você entra em uma espécie de estado primitivo onde você pode eliminar a bagagem do seu passado e você pode ter sentidos super aguçados no presente. É um alívio tanto quanto qualquer outra coisa. É um alívio se machucar e infligir essa dor, que está dentro de sua cabeça, nos outros e tirá-la você mesmo quando ele a teve por quase toda a sua vida, dentro de sua própria mente”.
Batman estreará no dia 3 de março nos cinemas brasileiros.
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Formado em Administração e Psicologia, e também fez curso de desenho. Fã de games, desenhos animados, séries e filmes.
