Emma Thompson assumiu sua inabilidade em conseguir aguentar a pressão de ser indicada a um Oscar e revelou que ficou muito doente quando ganhou.
A atriz já recebeu a honra de indicações cinco vezes, duas delas com os quais levou uma estatueta dourada para casa, como Melhor Atriz em 1993 e Melhor Roteiro em 1996. Em uma entrevista para o podcast Radio Times, Emma confessou que o processo de campanha pré-Oscar a derrubou e a deixou acabada:
“Ambas as vezes em que eu participei do Oscar, eu passei seriamente mal. Eu achei a pressão e os olhos de todos em cima de mim demais para aguentar, é algo completamente espantoso. E depois, você só quer ficar deitada num quarto escuro. Você pensa: ‘Por favor, não me pergunte nada ou me faça falar sobre mim mesma’. Rapidamente, eu desenvolvi um tipo de alergia a essa parte do trabalho.”
“Eu não tinha ambições de virar uma estrela de filmes”, admitiu a atriz. “Eu não achava que era possível acontecer”.
Segundo Emma, sua carreira aconteceu graças ao falecido ator Robbie Coltrane, com quem contracenou na série Tutti Frutti da BBC em 1987. Por sua habilidade com sotaques, ela ganhou o papel, o primeiro dos quase 100 que tem no currículo:
“A primeira vez em que atuei na TV, […] eu consegui o papel por acidente porque eles precisavam de uma mulher que soubesse fazer um sotaque escocês e Robbie [Coltrane, ator] disse: ‘Chame a Thompson’.”
Emma Thompson não teve coordenador de intimidade em cenas de sexo em filme e defende uso de profissionais
Emma participou do filme Boa Sorte, Leo Grande, teve cenas de intimidade com o ator Daryl McCormack e precisou conversar muito com o colega, por falta de um coordenador especializado.
Depois de ouvir comentários do ator Sean Bean dizendo que coordenadores de intimidade são desnecessários, a atriz se manifestou, e compartilhou como a presença de alguém mediando as cenas a tranquiliza:
“Coordenadores de intimidade são fantasticamente importantes e eu não sei [se] você estava falando com alguém que achou isso uma distração, mas em outras conversas você pode encontrar as pessoas dizendo: ‘Isso me deixou confortável, me fez sentir seguro, me fez sentir como embora eu fosse capaz de fazer esse trabalho’.”
“Não, você não pode simplesmente ‘deixar fluir’. Há uma câmera lá e uma equipe. Você não está sozinho em um quarto de hotel, você está cercado por um monte de caras, principalmente. Portanto, não é uma situação confortável e ponto final”, concluiu.
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Gaúcho, graduado em Letras, apaixonado por drag e filmes e séries de terror.
