Brian Falduto contou que teve dificuldade de se assumir gay depois de participar de Escola de Rock, filme de 2003. O ator e cantor ficou conhecido como o garotinho gay no filme quando tinha 11 anos.
Hoje com 29 anos, Brian interpretou Billy, um garoto extremamente inteligente que se tornou o estilista da banda do filme.
As adversidades causadas por representar esse papel o travou para que conseguisse assumir a própria homossexualidade. Brian apenas saiu do armário no último ano de sua faculdade.
O astro contou que internalizou a homofobia dirigida a ele enquanto estava na escola. Ele disse que entrou em negação porque o filme foi lançado quando ele estava na quinta série. Ele foi chamado de gay e alguém o disse que isso não era “legal”. Então Brian apenas disse que não era gay.
“Essa mensagem veio a mim tantas vezes, então eu estava negando antes mesmo de ter a noção do que era. Então, quando percebi que era potencialmente gay, já era homofóbico comigo mesmo, essencialmente. E então, na faculdade, conheci muitos gays e pensei ‘isso é incrível e eles são ótimos’, mas ainda não era uma opção para mim. Eu estava até agora em negação. ”
De acordo com Falduto, isso o levou a ser coach mais tarde. Para ele, é fascinante a forma como a mente trabalha e se fecha com condicionamentos e padrões de comportamento diferentes, apenas por algo que você diz a si mesmo 14 anos antes.
Ele revelou em entrevista que ainda hoje mantém contato com Jack Black, estrela de Escola de Rock, e com os atores mirins que participaram do elenco. Brian contou, inclusive, que o ator financiou um vídeo musical criado por ele e fez questão de agradecê-lo por ser um ser humano tão incrível.
Em maio, uma das co-estrelas de Escola de Rock morreu. Kevin Clark, que tinha apenas 32 anos, foi atropelado por um carro em Chicago. Falduto o homenageou no Instagram.
“Não acredito que perdemos um membro da família hoje. Eu desenvolvi um grande amor e gratidão ao longo dos anos pela experiência única que a Escola de Rock foi. Mas o que é ainda mais incrível é o que se tornou com o tempo… o impacto reverberante que teve em nossas vidas e na vida de outras pessoas
Muito desse impacto tem a ver com a combinação única de pessoas que fez parte dessa experiência. Essas mesmas pessoas continuam fazendo parte da minha vida até hoje. Sentiremos sua falta, Kevin. Obrigado por finalmente me perdoar (em 2016) por fazer você usar spandex e salto alto. Então, com muito amor para você, você é um homem incrivelmente talentoso e gentil”.
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