Ian McKellen declarou recentemente que o seu sonho é estrelar um musical. O ator, lenda do teatro britânico, fez a revelação em uma participação no programa Today da BBC Radio 4.
Na ocasião, o ator falava sobre sua nova peça teatral Wunnit. Quando questionado sobre sua carreira, McKellen declarou que “não tem mais muito a provar”, no entanto, “uma das poucas áreas que restam” é estar em um musical.
O ator também revelou como anda o seu talento para a música:
“Eu posso segurar uma música, mas não sou um cantor adequado. Estou disponível, mas sou incompetente”.
Outro desejo que o ator declarou sonhar realizar era “atuar como detetive”. Este sonho ele vai realizar agora, em sua atual peça não-ensaiada, que está numa campanha para promover no momento. Na obra o ator estará no palco ao lado de Emma Thompson e Gillian Anderson.
Em Wunnit os atores serão colocados no palco momentos antes das cortinas se levantarem, sem saber quem está fazendo o papel do detetive.
Um fone de ouvido irá os informar os atores sobre o que devem fazer no palco. O público apenas saberá qual dos atores é o detetive quando ele realmente se revelar.
Atitude Filantrópica
Tanto Mckellen quanto os outros atores da peça cederam seu trabalho de forma gratuita. Isto porque Wunnit tem o objetivo de arrecadar fundos para o Park Theatre localizado no norte de Londres.
O teatro foi um dos que, como muito outros, sofreram um grande impacto com a pandemia. A instituição precisa arrecadar o valor de £300.000, correspondente a R$2,22 milhões, para permanecer em funcionamento.
Sobre McKellen
McKellen é um nome que não precisa de apresentações. O ator tem uma carreira longínqua tanto no teatro quanto no cinema.
Nos palcos o ator representou a Viúva Twankey em Aladdin, uma representação dramática com um dançarino solista e um coro narrativo.
O ator se tornou conhecido do público depois de viver Gandalf nas franquias O Senhor dos Anéis e O Hobbit. McKellen também viveu o vilão Magneto em X-Men e Sir Leigh Teabing em Código da Vince.
Em uma pesquisa publicada pelo jornal The Indepedent, o ator foi apontado como o homossexual mais influente do Reino Unido. O ator se assumiu gay no final dos anos 1980 e é co-fundador do Stonewall, movimento que foi um marco divisor na luta pelos direitos LGBTQIA+.
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