Akon lamenta morte de ator e diz que ricos têm mais problemas que pobres

Em luto pela morte recente de seu amigo Michael K. Williams, Akon declarou que ele é o mais novo exemplo de como a “fachada de sucesso” pode enlouquecer as celebridades. Além disso, ele também comentou como não via o ator desde o início da pandemia.

Akon concedeu entrevista ao TMZ e contou sua visão sobre dinheiro. Para o músico, os ricos e famosos precisam enfrentar mais problemas do que pessoas pobres: “Mais dinheiro, mais problemas”. O cantor  também acredita que a pandemia escondeu lutas reais pela saúde mental com máscaras que escondem as emoções.

De acordo com o artista, as drogas e o álcool nunca resolvem questões pessoais difíceis, mas enviam as pessoas por um caminho obscuro que pode terminar em tragédia, como no caso de Michael.

Michael K. Williams morreu neste último fim de semana, até onde se sabe, por uma overdose de drogas. A causa da morte não foi oficialmente divulgada, mas citada no The New York Post por algumas fontes policiais.

A polícia acredita que o ator faleceu por ter usado heroína e iniciou uma investigação para descobrir quem forneceu as drogas a ele. Michael foi  encontrado morto em seu apartamento em Nova York na segunda-feira (07).

Williams ficou mais conhecido ao interpretar Omar Little, um criminoso e um dos personagens mais inesquecíveis de The Wire. O personagem havia mudado sua vida com a elogiada interpretação na série, considerada uma das melhores  já exibidas na televisão.

Sua atuação nas cinco temporadas da série escancararam a marginalização de Baltimore e deixou os espectadores comovidos. Até o ex-presidente Barack Obama declarou que o personagem era seu favorito em The Wire.

Quando Donnie Andrews, o criminoso em que Omar Little foi inspirado, morreu, Williams deixou a ele uma homenagem em sua conta no Twitter com os seguintes dizeres: “DEP o gangster original e um homem de alto a baixo, Donnie Andrews. O homem que inspirou Omar Little. Dedico minhas orações a ele”.

Michael K. Williams em A Escuta (Reprodução)

Em uma entrevista para o The New York Times em 2017, o ator disse:

“Durante meu tempo em The Wire percebi que o sucesso não é deixar sua comunidade, é ser bem recebido de volta”. Além disso, ele também falou que que o vício é algo que não some nunca: “É uma luta diária para mim, mas estou lutando”, declarou.

Com 54 anos, o ator ainda tinha grandes chances de ganhar seu primeiro Emmy como favorito em sua quarta indicação como Melhor Ator Coadjuvante por seu trabalho em Lovecraft Country.

Seu próximo projeto seria estrelar a biografia de George Foreman, bicampeão mundial dos pesos pesados. O longa, que receberá direção de George Tillman Jr. caso o projeto continue, havia sido anunciado na semana anterior.

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