Adam Lambert foi vítima de preconceito na TV e disse que quase foi processado por dar um beijo ao vivo durante sua performance em uma premiação.
O ator/cantor participou do 2023 Creative Coalition Spotlight initiative Gala (via Entertainment Weekly), onde contou a história. Na época, disse, não havia muitos artistas LGBTQIA+ na TV, e ele usou sua estreia nos palcos para extravasar:
“Não tinha caras gays, era meio que o Velho Oeste em se tratando disso. Um ano depois eu fiz uma performance na noite da estreia do meu primeiro single no American Music Awards. E lá, eu fiz o tipo de performance que eu via ser feita desde minha adolescência: meio sexy, com dançarinos no palco, com alguns movimentos sugestivos com alguns deles. E eu também dei um beijo de improviso na boca do meu baixista. Eu estava me sentindo.”
Segundo Adam, os executivos da MTV ficaram furiosos com o beijo, que foi taxado como ‘chocante’ na época, 2009. O cantor revelou que eles quase o processaram e o colocaram na geladeira por um longo tempo:
“Bem, foi aí que eu saí do palco e me meti em encrenca. A emissora disse: ‘Como você ousa?’. Eles me baniram por um tempo, e eles me ameaçaram me processar. Foi aí que eu vi: ‘Ah, é desse jeito que as coisas estão’. Eu não fazia ideia. Eu vivia em uma bolha em Los Angeles com artistas, gente estranha, e não me dei conta de que uma coisa assim iria deixar as pessoas escandalizadas como elas ficaram.”
A partir daquele momento, compartilhou Adam, ele decidiu que iria enfrentar todos os preconceituosos da indústria e seria “o mais bichona que pudesse ser. E ser extravagante e fazer o que queria, e seu em me meter em problemas por isso, que me ponha, mas eu não volto atrás nisso não”.
Fãs abordaram Adam Lambert para agradecer: “Você me ajudou”
Adam também disse que sua atitude não mudou somente sua vida, mas muitos fãs que tiveram sua identidade representada na mídia:
“Nos últimos anos, eu me encontro cada vez mais com pessoas jovens que me viram quando eles ainda eram pequenos na TV, que me dizem: ‘Você me ajudou a conversar com meus pais sobre ser uma pessoa gay’.”
“Visibilidade é algo tão poderoso”, afirmou. “A comunidade LGBTQIA+ tem estado sob ataque há um longo tempo, e está novamente. […] Fazer arte que representa a experiência queer dá força e esperança”.
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Gaúcho, graduado em Letras, apaixonado por drag e filmes e séries de terror.