A Múmia teria sido muito diferente se tivesse seguido plano original

Filme precisou trocar de diretor para alcançar o objetivo do estúdio

O filme A Múmia, lançado em 1999, foi quase que completamente diferente do clássico de 1932, mas ele poderia ter seguido por outro caminho se não fossem as intervenções do estúdio.

Com 67 anos de diferença entre os dois filmes, o remake acabou passando por várias mudanças de tom, personagens e histórias, variando de terror direto para ação e aventura cômica.

No entanto, as coisas poderiam ter sido muito diferentes se a visão original de A Múmia tivesse acontecido.

O que acontece é que o retorno da franquia foi concebido pela primeira vez em 1980 e pretendia usar A Múmia para lançar uma franquia de terror que seria feita com baixo orçamento.

Assim, a Universal Studios inicialmente contratou o diretor George A. Romero, que é conhecido como o ‘Pai dos Filmes de Zumbi’, para escrever o roteiro e dirigir o filme.

Rachel Weisz como Evelyn Charnahan em A Múmia (Reprodução)

O diretor tinha em mãos o orçamento de 10 milhões para conseguir produzir todo o longa e levá-lo aos cinemas e precisou ter ideias criativas para isso.

Em sua visão, ele queria que a múmia não tivesse voz e que o romance tivesse um final amargo. Entretanto, quando as coisas começaram a não funcionar como o esperado, Romero acabou abandonando o filme, e o diretor Clive Barker foi contratado para continuar de onde ele parou.

Mas ainda que ele fosse conhecido como uma lenda do terror e tivesse uma competência indiscutível para o trabalho, o resultado acabaria sendo um filme muito diferente do que poderia ter sido, e ele também se afastou.

Como a saída de Clive Barker ajudou a salvar A Múmia

O que acontece é que o diretor é um grande ícone do gênero, responsável por uma grande coleção de peças e filmes que deixaram marcas significativas na cena do terror.

Ele está acostumado a trabalhar com um tom mais sombrio e violento que não é o caso de A Múmia.

Brendan Fraser em A Múmia (Reprodução)

Assim, se ele tivesse continuado na direção, o filme não teria aqueles momentos de alívio cômico que o tornaram tão popular e atraente ao público.

Momentos como a cena de introdução da biblioteca de Evelyn poderiam nunca ter acontecido e teriam prejudicado o resultado final como um todo.

Assim, com todos esses anos depois, com duas sequências, uma série spin-off e uma reinicialização, ficou claro que valeu a pena trocar os diretores e deixar a produção nas mãos de Stephen Sommers, que a transformou em um sucesso.

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