5 grandes curiosidades de Drácula de Bram Stoker que você nem imaginou

O Drácula de Bram Stoker de Francis Coppola é um dos clássicos filmes da década de 90 baseado no livro homônimo do escritor britânico Bram Stoker.

Apesar de ser um filme antigo, existem algumas curiosidades sobre a produção que poucas pessoas conhecem. Acompanhe:

O esquema de cores

Dracula (Gary Oldman) e Jonathan (Keanu Reeves) em Dracula de Bram Stoker (Reprodução)
Dracula (Gary Oldman) e Jonathan (Keanu Reeves) em Dracula de Bram Stoker (Reprodução)

Esta é uma característica interessante do filme, uma vez que poucas pessoas conseguem percebê-la a princípio. Poucas cores fortes são usadas no cenário, com algumas exceções.

A maioria das cores vem de uma paleta básica: preto, branco e primário, sem laranja ou roxo à vista, embora o verde tenha algumas aparências interessantes.

O vermelho fica reservado quase que exclusivamente para o Drácula, com pequenas exceções que são permitidas, mas bem pensadas.

Cada cor é fortemente simbólica no cenário, como, por exemplo, o vermelho, que é o mais óbvio: a cor do sangue e da luxúria.

Técnicas de efeitos clássicos

É provável que um olhar não treinado possa assistir ao filme e não se dar conta de que todos os efeitos são tão clássicos que parecem antiquados. O que acontece é que Coppola foi completamente inflexível, exigindo que apenas técnicas de efeitos vintage fossem usadas no filme, inclusive edição e som.

Você ainda pode assistir a esse filme e não perceber que todos os efeitos são práticos, até antiquados. Coppola foi inflexível que apenas técnicas de efeitos vintage poderiam ser usadas no filme, e isso incluía edição e som.

Quando a equipe técnica disse que não poderia fazer isso, ele simplesmente demitiu todo mundo e contratou seu próprio filho.

No corte final do filme, o resultado foi que apenas as chamas azuis que aparecem no meio da estrada que conduz ao castelo do Drácula são feitas em CGI.

De todas as críticas que o filme recebeu, ninguém reclamou dos efeitos especiais da velha guarda.

Dracula de Bram Stoker (Divulgação)
Dracula de Bram Stoker (Divulgação)

Línguas Exóticas

A cena que mostra o Drácula e suas noivas aterrorizando Jonathan Harker no castelo foi assustadora o suficiente, mas houve um detalhe importante e bem pensado. Apesar de parecer um dialeto inventado, eles estão falando romeno, um idioma não tão falado como outras línguas latinas, mas completamente preciso para o período de tempo em que a história se passa.

O Uso do Texto Original

Dracula (Gary Oldman) em Dracula de Bram Stoker (Reprodução)
Dracula (Gary Oldman) em Dracula de Bram Stoker (Reprodução)

O espectador não precisa saber o que acontece no livro ou estar familiarizado com seu texto para entender o que está acontecendo no filme, mas pode perder alguns momentos interessantes caso não tenha lido o material original.

Quem conhece o livro sabe a frequência com que o texto de Bram Stoker é integrado ao roteiro e ao enredo, inclusive na sutileza da cena em que Jonathan Harker vê o Drácula escalando as paredes do castelo, conforme o autor descreve.

Praticamente em todo o tempo, parece que o livro está sendo lido na fala dos personagens sendo que até o segredo de como Jonathan conseguiu escapar do castelo foi mantido.

Conversa ao pé do ouvido

Dracula (Gary Oldman) em Dracula de Bram Stoker (Reprodução)
Dracula (Gary Oldman) em Dracula de Bram Stoker (Reprodução)

O público não sabe, mas, nas cenas em que a personagem Lucy se contorce no que parece um pesadelo erótico, ela estava ouvindo uma voz que não aparece no filme, mas o diretor pediu a Gary Oldman, ator que interpretava o Conde Drácula, para falar algumas palavras, digamos, estimulantes para a atriz Sadie Frost.

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