O Drácula de Bram Stoker de Francis Coppola é um dos clássicos filmes da década de 90 baseado no livro homônimo do escritor britânico Bram Stoker.
Apesar de ser um filme antigo, existem algumas curiosidades sobre a produção que poucas pessoas conhecem. Acompanhe:
O esquema de cores
Esta é uma característica interessante do filme, uma vez que poucas pessoas conseguem percebê-la a princípio. Poucas cores fortes são usadas no cenário, com algumas exceções.
A maioria das cores vem de uma paleta básica: preto, branco e primário, sem laranja ou roxo à vista, embora o verde tenha algumas aparências interessantes.
O vermelho fica reservado quase que exclusivamente para o Drácula, com pequenas exceções que são permitidas, mas bem pensadas.
Cada cor é fortemente simbólica no cenário, como, por exemplo, o vermelho, que é o mais óbvio: a cor do sangue e da luxúria.
Técnicas de efeitos clássicos
É provável que um olhar não treinado possa assistir ao filme e não se dar conta de que todos os efeitos são tão clássicos que parecem antiquados. O que acontece é que Coppola foi completamente inflexível, exigindo que apenas técnicas de efeitos vintage fossem usadas no filme, inclusive edição e som.
Você ainda pode assistir a esse filme e não perceber que todos os efeitos são práticos, até antiquados. Coppola foi inflexível que apenas técnicas de efeitos vintage poderiam ser usadas no filme, e isso incluía edição e som.
Quando a equipe técnica disse que não poderia fazer isso, ele simplesmente demitiu todo mundo e contratou seu próprio filho.
No corte final do filme, o resultado foi que apenas as chamas azuis que aparecem no meio da estrada que conduz ao castelo do Drácula são feitas em CGI.
De todas as críticas que o filme recebeu, ninguém reclamou dos efeitos especiais da velha guarda.
Línguas Exóticas
A cena que mostra o Drácula e suas noivas aterrorizando Jonathan Harker no castelo foi assustadora o suficiente, mas houve um detalhe importante e bem pensado. Apesar de parecer um dialeto inventado, eles estão falando romeno, um idioma não tão falado como outras línguas latinas, mas completamente preciso para o período de tempo em que a história se passa.
O Uso do Texto Original
O espectador não precisa saber o que acontece no livro ou estar familiarizado com seu texto para entender o que está acontecendo no filme, mas pode perder alguns momentos interessantes caso não tenha lido o material original.
Quem conhece o livro sabe a frequência com que o texto de Bram Stoker é integrado ao roteiro e ao enredo, inclusive na sutileza da cena em que Jonathan Harker vê o Drácula escalando as paredes do castelo, conforme o autor descreve.
Praticamente em todo o tempo, parece que o livro está sendo lido na fala dos personagens sendo que até o segredo de como Jonathan conseguiu escapar do castelo foi mantido.
Conversa ao pé do ouvido
O público não sabe, mas, nas cenas em que a personagem Lucy se contorce no que parece um pesadelo erótico, ela estava ouvindo uma voz que não aparece no filme, mas o diretor pediu a Gary Oldman, ator que interpretava o Conde Drácula, para falar algumas palavras, digamos, estimulantes para a atriz Sadie Frost.
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Um Psicólogo que estuda Medicina, ensina inglês, toca piano, ama escrever e tem um gato. Atuo como redator especializado em assuntos da cultura pop como filmes, séries de TV e streaming, animes e variedades relacionadas.